Vehículo de Combate Blindado a Rueda (VCBR)

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SnAkE_OnE

Es que es una buena pregunta tano, mas alla de "nuestro pais", cual es la diferencia? menor peso especifico? mayor traccion?
 
Desculpem.....

a única vantagem do 8 X 8, seria a estabilidade para se instalar um canhão de 105mm.

Como bem disse o outro forista..... o custo não compensa. Isto foi muito estudado pelo Exército brasileiro.

Aproveito e deixo mais um artigo interessante sobre o Guarani

IVECO VBTP-MR GUARANI. O futuro da mobilidade do exército brasileiro



DESCRIÇÃO Por Carlos Emilio Di Santis Junior
O exército brasileiro, como todas as forças armadas do Brasil, carece de modernos meios de combate para suas atribuições. Esta afirmativa não é nenhuma novidade para os poucos patriotas que acompanhar a agonia em que se encontra nossa força terrestre quando tratamos de seus meios de combate. A situação chegou a ser tão explicita que o governo brasileiro acabou sendo forçado (digo forçado, pois é claro e flagrante a total falta de sensibilidade dos péssimos políticos brasileiros diante da grave situação militar brasileira) a tomar alguma providência para amenizar este quadro. Um dos muitos equipamentos do exército brasileiro que está em péssima situação é o famoso veículo blindado de transporte de tropas EE-11 Urutu, cuja empresa fabricante, Engesa, faliu em outubro de 1993, causando alguma dificuldade párea executar a manutenção dos velhos Urutus. Além disso, a blindagem do Urutu se mostrou fraca e podia ser penetrada por tiros em calibre 7,62X51 mm perfurantes de blindagem, como foi demonstrado na missão brasileira no Haiti, onde ocorreu eventos deste tipo. Assim, estava claro que era fundamental ao exército brasileiro adquirir um novo blindado de transporte de tropas que pudesse dar a mobilidade e segurança aos soldados no campo de batalha moderno. Aproveitando o momento de se adquirir este novo veículo, o exercito determinou alguns outros requisitos que tornará o novo blindado, um produto que possa ter sucesso no mercado internacional, também.

Acima: O veículo de transporte de tropas EE-11 Urutu fotografado por mim em uma exposição no comando militar do Sudeste em 1991. As ameaças atuais tornaram este blindado obsoleto para o campo de batalha.
A empresa escolhida pelo exercito para fornecer este novo blindado foi a Iveco Veículos de Defesa, uma empresa do grupo Fiat e o veiculo passou a se chamar VBTP-MR (veículo Blindado de Transporte de pessoal media de Rodas) e foi nomeada “Guarani” em uma votação aberta ao publico. A encomenda feita pelo governo brasileiro foi de 2044 veículos Guarani em varias versões que devem ser entregues até 2030.
O Guarani é, evidentemente, fortemente baseado em um outro produto da Iveco, o SuperAV, um blindado 8X8 desenvolvido antes do programa brasileiro. Esse é um dos principais motivos da rapidez com que este programa foi levado a cabo.
O Guarani possui a mesma configuração do Urutu, ou seja 6X6 e seu motor, é o Iveco Cursor 9 turbo diesel, que fornece 383 Hp de força ao veículo. Assim, o Guarani, poderá rodar a 105 km/h em estradas. O Guarani é totalmente anfíbio e quando na água, pode navegar a 9 km/h.

Acima: O veículo VBTP-MR tem uma configuração 6X6, como no velho Urutu, porém o novo blindado é um pouco maior e mais pesado, devido a sua maior proteção blindada.
O guarani está equipado com uma blindagem leve, capaz de proteger ele contra disparos de todos os tipos de projéteis em calibre 7,62X51 mm (inclusive, perfurantes de blindagem) e fragmentos de granadas. Seu assoalho foi projetado com forma em “V” para dissipar detonações de minas terrestres e IEDs (explosivos improvisados) que já causaram centenas de mortes e muita destruição em blindados convencionais no Iraque e Afeganistão. A capacidade de proteção NBC (nuclear, bacteriológico e químico) é um opcional e não vem de série.
Como o projeto do Guarani segue a tendência de praticamente todos os novos projetos em blindados, ele terá uma modularidade que lhe será muito útil para adaptação de placas de blindagem extra, reforçando sua capacidade a níveis bem mais resistentes, caso seja necessário, além de se poder integrar diversos armamentos de vários tipos.

Acima: O protótipo do blindado Guarani na linha de montagem da Iveco. Inicialmente, os exemplares de produção terão sua proteção blindada limitada a suportar disparos de armas leves até 7,62X51mm.
O armamento da versão básica será uma metralhadora M-2 em calibre.50 (12,7 mm), porém diversas torres controladas remotamente e armadas com metralhadoras 7,62X51 mm, lança granadas de 40 mm,, e metralhadora pesada em calibre 12,7 mm, também podem ser instaladas facilmente no Guarani. Muitas unidades dele estarão armadas, porém, com uma torre retrátil UT-30BR, desenvolvida pela Elbit System, de Israel, que possui um canhão de ATK de 30 mm e uma metralhadora coaxial de 7,62X51 mm e um sensor óptico para uso do comandante do veículo e outro para o artilheiro. Além disso, há sistemas de defesas como um alerta de laser LWS que avisa o comandante quando o veiculo estiver sendo iluminado por um designador de alvos a laser.
Esta torre tem proteção blindada padrão STANAG 4569 nível 2, capaz de proteção contra disparos de projéteis em calibre 7,62X39 mm (como dos AK-47), porém esta proteção pode ser ampliada para nível 4 e “segurar” impactos de projéteis de metralhadoras pesadas em calibre 14,5X114 mm.

Acima: A torre UT-30BR equipará muitos dos guaranis do exército brasileiro. O canhão de 30 mm tem uma boa capacidade contra outros veículos blindados leves e contra edificações durante combates urbanos.
O Guarani básico, para transporte de tropas terá capacidade de transporte de 3 tripulantes mais 8 soldados totalmente equipados dispostos numa cabine mais espaçosa que a do Urutu, dando melhor conforto para os militares.
Uma das versões que o Guarani terá será um veículo de reconhecimento, que substituirá os atuais veículos cascavel, e será armado com um canhão LCTS 90 em calibre 90 mm. Esta versão manterá a configuração 6X6 original do Guarani.

Acima: O Guarani configurado para missão de reconhecimento está armado com um canhão LCTS-90 de 90 mm. Este modelo substituirá os longevos blindados Cascavel nas fileiras do Exército Brasileiro.
O Guarani é uma solução para substituir o velho Urutu e os veículos de reconhecimento Cascavel, que já passaram da hora de serem aposentados devido a obsolescência destes antigos projetos. Hoje, ambos os veículos que serão substituídos pelo Guarani só servem para desfilar em festas de 7 de setembro, pois na prática são fracos e mal equipados. A quantidade de 2044 unidades adquiridas é um excelente numero para um exército com a grande responsabilidade de defender este território gigante que é o Brasil.

Acima: Esta foto recente mostra o Guarani com sua torre UT-30BR e com a porta de acesso aberta na traseira. Diferentemente do Urutu, o Guarani tem o acesso dos soldados exclusivamente por esta porta.

FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: 105 Km/h.
Alcance Maximo: 600 Km.
Motor: Motor Iveco Cursor 9 com 383 hp movido a diesel.
Peso: 17,5 Toneladas (preparado para operação amphibia.

Comprimento: 6,91 m.
Largura: 2,7 m
Altura: 2,3 m.
Tripulação: 3+8 soldados equipados.
Inclinação frontal: 60º
Inclinação lateral: 30º
Passagem de vau: Anfíbio.
Obstáculo vertical: 0,5 m
Trincheira: 1,3 m.
Armamento: Metralhadora FN Mag cal 7,62X51 mm; um lançador automático de granadas LAG-40 de 40 mm; uma metralhadora M-2HB cal .50 (12,7 mm); Uma torre UT-30BR com um canhão de 30 mm mais uma metralhadora em calibre 7,62X51 mm coaxial; um canhão LCTS-90 em calibre 90 mm; um morteiro pesado em calibre 120 mm.


ABAIXO PODEMOS ASSISTIR A UM VÍDEO DE APRESENTAÇÃO DO IVECO GUARANI.
 

rojo

Desde el Nacional
Colaborador
El 6 x 6 mas chico se puede aerotransportar mas facilmente , gasta menos , pero alguna ventaja tiene que tener el 8 x 8 ya que es lo que mas se esta desarrollando o la ventaja es solo en tamaño?
 

tanoarg

Miembro del Staff
Moderador
Es que es una buena pregunta tano, mas alla de "nuestro pais", cual es la diferencia? menor peso especifico? mayor traccion?
el peso no se si es tan asi...porque al tener un eje (y todo lo que significa un eje) menos, el vehiculo es mas corto reduciendo peso...creo que sigue siendo el mismo peso especifico y la relacion peso/cm2... pero tambien esto varia segun se inflemas o menos los neumaticos.
el 8x8 es excelente para zonas pantanosas...de por si, si nos fijamos...el primer vci fue de origen ruso con el btr60 (la primavera rusa convierte en un lodazal las estepas de ese pais) mientras que el mundo occidental era 4x4...y recien nacia el 6x6...durante decadas el 6x6 se manejo sin inconvenientes en el mundo...y se sigue desarrollando los 6x6...
nuestro territorio tiene caracteristicas muy variables, pero nunca (o en casos...muy pero muy puntuales) las carecteristicas de lodazal ruso... entonces... por que comprar un vehiculo 8x8 cuando un 6x6 te da las mismas ventajas para operar en nuestro pais, cuando el costo operativo el 6x6 es inferior al del 8x8?...cuanto cuesta un neumatico para un VCI?...multiplicado por 2?...multiplicado por todo el parque a incorporar?...un eje mas de mantenimiento?...
 

Duwa

Master of the Universe.
También esta la cuetion de volumen interno que en un 8x8 es mayor, pero tampoco es tan traumatizante para nuestras posibles necesidades creo.
 

Daniel1962

Moderador
Miembro del Staff
Moderador
¿Entonces se está evaluando este Norinco para el EA en lugar de los VC Tanos?

Eso, eso. ¿Alguien tiene info adicional?
¿O sea que en vez los "Fre-rani" o "Gua-ccia" van a comprar "Nor-rani" o "Gua-rinco"?
¿O solo se sigue evaluando para que todo siga igual?
¡¡Aguanten los Mowag 4x4 y los AML-90!! (si, mejor que aguanten hasta el 2068/2078, para van a poder festejar el centerario de sus incorporaciones al EA en buenas condiciones)

Saludos.
 

tanoarg

Miembro del Staff
Moderador
También esta la cuetion de volumen interno que en un 8x8 es mayor, pero tampoco es tan traumatizante para nuestras posibles necesidades creo.
si...pero todo depende cual 8x8...fijate el btr90.
un abrazo
 
alguien sabe que resiste el blindaje del guarani? porque segun wikipedia resiste una 7,62, pero como no es una fuente confiable , no se
 
S

SnAkE_OnE

Esta en lo cierto, pero no te fies porque el blindaje que se muestra es solamente demostrador y no seria el especificado.
 
Yo creo que el que tiene más posibilidades de incorporarlo el ejercito en todas sus variantes va a ser el guarani, es mi opinion. Esto lo digo por el tema de la unasur. A mi en particular me gusta el mowag, pero el bil metal $$$ y el gobierno es el que manda. Habrá que seguir esperando.
 
S

SnAkE_OnE

El cambio no es de ahora, ya cuando vinieron los 551B se habia contraofertado ese.
 

Chan!

Colaborador
Yo no le veo futuro a nada, salvo a que nos vamos a quedar como estamos (o peor) un mínimo de 20 años más...
 

fanatikorn

Colaborador
El tema 6x6 u 8x8 creo que va, en nuestro caso, por la distribución del personal dentro. En el caso del 551B tiene cabida para 8 hombres, pero la contextura del argentino promedio hace que entren 6 "cómodos", 8, como afirman los de Norinco, entran muuuuuy ajustados, tanto que en caso de un desplazamiento por ruta de varios cientos de kms no sé si al final el personal baja acalambrado/contracturado/cansado/incómodo/idiota/destruido.
Y en cuanto a lo que se compre, no sé lo que vendrá, pero algo tiene que venir, máxime que la FPC YA ESTÁ en condiciones de ser desplegada (en los papeles y de la boca para afuera) y necesita los VCBR urgente, asi que algo va a tener que aparecer para esta fuerza, después si se compran cientos para el resto del EA o siguen dando vueltas como pichicho 'pa echarse o no eligen nada, etc. es otro tema. Pero la FPC necesita esos vehículos YA!!!!!
(Ahora de ahí a que los mandos del EA lean los post de un pobre iluso y le hagan caso y se pongan de acuerdo para adquirir un VC, bueh, ya es otro precio/tema:confused:Banheadnonod)
 
El sentido comun dice que se tiene que juntar el EA y el ARA , llamar a licitacion internacional por x cantidad de VCBR a fabricar en el pais con x condiciones y que no salgan mas de x dolares .
Tan dificil es hacer las cosas bien.
 
Arriba