Temen roces entre la Argentina y Brasil por secretos nucleares

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DELTA22

Tengo que leer cada cosa sobre este assunto... Hay que tener mucha paciencia con algunos.... :yonofui: :banghead: :ack2:

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Brasil inaugura nova cascata de enriquecimento de urânio

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/01/2011

No apagar das luzes do governo Lula, o Presidente e o então ministro da ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, participaram de uma "inauguração virtual" da 3ª Cascata de Enriquecimento de Urânio da INB (Indústrias Nucleares do Brasil S.A.).

Em formato diferenciado, a cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília, com transmissão simultânea do evento para a fábrica da empresa, em Resende no Rio de Janeiro (RJ).

Enriquecimento do urânio

A INB fornece o elemento combustível para as usinas nucleares de Angra do Reis, urânio enriquecido obtido através de várias etapas de processamento do minério extraído em Caetité, BA.

A Unidade de Enriquecimento Isotópico está sendo implantada gradualmente com a instalação de cascatas de ultracentrífugas.

O enriquecimento do urânio por ultracentrifugação é principal etapa industrial do ciclo de produção do combustível nuclear, processo restrito a poucos países, dos quais somente Brasil, Estados Unidos e Rússia têm reservas de urânio em seus territórios.

A conclusão desta unidade possibilitará a inserção do País no mercado internacional de urânio com maior valor agregado e com menor custo de transporte, fator vantajoso quando comparado com grandes produtores de urânio, como Canadá, Austrália e Cazaquistão.

A INB será a única fabricante de combustível nuclear no mundo com enriquecimento e fabricação no mesmo local, o que aumenta muito a sua eficiência.

Ultracentrífugas

A tecnologia, 100% nacional, é o resultado do esforço da Marinha do Brasil com participação do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), da Universidade de São Paulo (USP) e de outros parceiros, conduzido ao longo de três décadas.

Ela propiciará economia anual de divisas da ordem de US$16 milhões, quando atingida a capacidade prevista no Contrato com o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo - CTMSP, correspondente à quantidade de urânio enriquecido para suprimento de 100% das necessidades da central Angra 1 e 20% de Angra 2.

A primeira cascata de ultracentrífugas entrou em operação em maio de 2006 e a segunda em novembro de 2009. Com a inauguração da terceira cascata a INB passa a ter capacidade de enriquecer cerca de 10% do total do urânio minerado no Brasil. O restante continuará a ser enriquecido no exterior.

A implantação das próximas cascatas será feita a medida que o CTMSP forneça as ultracentrífugas. A produção poderia ser acelerada com a construção de uma fábrica de ultracentrífugas, conforme plano apresentado pelo MCT à Marinha.

A Unidade de Enriquecimento Isotópico de Urânio da INB, conforme previsto no Acordo de Salvaguardas, é periodicamente inspecionada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares ( ABACC).

Ciclo do combustível nuclear

O ciclo do combustível nuclear é o conjunto de etapas do processo industrial que transforma o mineral urânio, desde quando ele é encontrado em estado natural até sua utilização como combustível, dentro de uma usina nuclear.

O Brasil já domina completamente a tecnologia da ultracentrifugação - na verdade, o país tem uma tecnologia mais avançada de que outros concorrentes.

Depois da centrifugação, o urânio deve ser convertido em um gás e finalmente, usado na produção das pastilhas, usadas como combustível. A inauguração da unidade-piloto para fazer a conversão de gás está prevista para Março de 2011.
 
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DELTA22

Usina de gás de urânio entra em testes

Experimentos no Centro Aramar, da Marinha, devem durar 150 dias; produção regular começa no primeiro trimestre de 2011

O Estado de São Paulo
04/06/2010

Roberto Godoy

Há movimento no abrigo do programa nuclear brasileiro. A etapa estratégica da construção da Usina de Gás de Urânio, a Usexa, no Centro Aramar, foi concluída e já entrou em testes. Houve pequena antecipação no prazo previsto. Assim, a montagem da unidade de produção e manuseio do gás ficará pronta em outubro.

Os ensaios ainda ‘a frio’ – ou seja, sem elemento radioativo – devem durar cerca de 150 dias. A produção regular, fixada em 40 toneladas por ano, começa no primeiro trimestre de 2011. Há mais, na área de quase 852 hectares, a 130 km de São Paulo, no município de Iperó. Ali funciona regularmente há poucos meses uma cascata das mais novas ultracentrífugas, as avançadas máquinas que enriquecem o urânio, dando a ele capacidade energética. O conjunto está em desenvolvimento. Cada unidade, feita de finos metais e seguindo sofisticados conceitos de repulsão magnética – que mantém partes móveis sem atrito – é 30% mais eficiente que a geração anterior, a 1/M2, incorporada pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB) faz seis meses. As 1/M2 por sua vez, têm rendimento 15% superior ao lote anterior. Ao longo desse ano a INB vai comissionar um grupo das ultracentrífugas ainda mais modernas. “Quase simultaneamente será montado o quarto conjunto, também destinado à área de produção da Fábrica de Combustível de Resende, no Rio”, diz o comandante André Ferreira Marques, do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, onde coordena a área de propulsão nuclear. A meta da INB é dispor de 10 cascatas de enriquecimento até 2014.

Inspeção. As máquinas são usadas para aumentar a proporção de isótopos U-235 (“ricos” em energia), separando, em meio ao gás, o U-238 (mais “pobre”). O Brasil enriquece o urânio a 4% para a pesquisa de combustíveis e a 20% em pequenas quantidades para uso científico. O índice adequado à fabricação de armas é superior a 93%. Os resultados obtidos pela Marinha são submetidos à inspeção da Agência Internacional de Energia Atômica, a AIEA. A organização mantém câmeras lacradas nas instalações de Iperó e realiza o monitoramento dia e noite. Periodicamente são feitas verificações técnicas no local, guardado por fuzileiros navais que atuam debaixo de rígidas regras de segurança.

https://www.mar.mil.br/hotsites/sal...rinhanamidia2010/07 Julho/04_ OEstadodeSP.pdf
 
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