Mitad del armamento de Brasil no está disponible para su uso.

Mitad del armamento de Brasil no está disponible para su uso, dice estudio



Aproximadamente la mitad de los principales equipos de defensa de Brasil, como vehículos blindados, aviones y navíos, no están disponibles para su uso, según señala un estudio del ministerio de Defensa divulgado este domingo por el diario Folha de Sao Paulo.
La Marina, considerada la fuerza militar mejor equipada, tiene 132 de sus 318 principales equipos parados, según el rotativo, que afirma haber tenido acceso al detallado inventario.
La mitad de los 92 navíos de la Marina están en los astilleros, solo dos de sus 23 cazas vuelan y su portaviones 'Sao Paulo' estuvo dos años parado y ahora está en fase de pruebas.
De los 1.953 blindados con los que cuenta el Ejército, poco más de la mitad están a disposición, y apenas 37 de sus 79 helicópteros están funcionando.
En la Fuerza Aérea, están en uso 85 de los 208 cazas que figuran en inventario y 27 de los 73 helicópteros, según Folha. El diario revela en cambio que los 48 lanzadores de misiles están funcionando.
Tras años de reducida inversión estatal bajo el gobierno de Luiz Inacio Lula da Silva (2003-2010), el ministerio de Defensa elaboró un plan de modernización de las Fuerzas Armadas, que incluyó una reciente y millonaria compra de helicópteros y submarinos a Francia, que a largo plazo serán construidos en el país.
Este plan que pretende también reactivar la industria bélica brasileña, contempla además la renovación de la flota de cazas con aparatos de última generación, pero esta licitación fue aplazada debido al ajuste presupuestario del gobierno, que cortó 30.000 millones de dólares de sus gastos, de estos 8% del ministerio de Defensa

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Um levantamento reservado com uma detalhada radiografia das Forças Armadas brasileiras mostra o sucateamento do equipamento militar do país. Explicita também as conhecidas distorções na distribuição de tropas no território nacional, confrontando o discurso oficial de que a Amazônia é uma prioridade. O estudo ao qual a Folha teve acesso é produzido pelo Ministério da Defesa e atualizado todo mês. Ele mostra que metade dos principais armamentos do país, como blindados, aviões e navios, está indisponível para uso.

O levantamento é usado provisoriamente pelo governo, enquanto não é elaborado o chamado “Livro Branco”, que trará, segundo decreto assinado neste ano, todo esse diagnóstico. O livreto obtido pela Folha tem 76 páginas e traz dados orçamentários, operacionais e de pessoal que são difíceis de encontrar com esse grau de detalhe.

Quando alguém precisa elaborar comparações com outros países, como fez a Folha em sua edição de 20 de fevereiro, a praxe é buscar fontes externas -confiáveis, mas não tão detalhadas. O documento usado nesta reportagem traz um inventário dos chamados meios de cada Força, ou seja, os principais equipamentos para uso em guerra.

O resultado dá argumentos aos defensores do reequipamento militar, um processo caro, demorado e que costuma esbarrar em obstáculos como pressões políticas.

O caso da Marinha é paradoxal. Especialistas consideram a Força a mais bem aparelhada, mas 132 dos seus 318 principais equipamentos estão parados. Metade dos 98 navios está no estaleiro. A aviação naval é figurativa: apenas 2 de seus 23 caças voam, e só para treino. Isso no fim de 2010 -hoje, só um funciona. O porta-aviões São Paulo ficou anos parado e agora está em testes.

DEFICIÊNCIA CRÔNICA

O Exército contribui para que o resultado geral de disponibilidade de meios atinja ilusórios 68% -isso porque a Defesa coloca na conta as “viaturas sobre rodas”, que basicamente são quaisquer veículos. Dessas, 5.318 das 6.982 estão funcionando. Dos 1.953 blindados do Exército, só metade está à disposição. Metade dos helicópteros está no chão, isso sem contar a deficiência crônica de defesa Aérea, maior fragilidade militar do país.

Por fim, a Força Aérea tem indisponíveis 357 dos seus 789 meios, que incluem 48 lançadores portáteis de mísseis, todos funcionando. O governo avalia ter 85 dos seus 208 caças disponíveis, o que parece algo otimista. Seja como for, a renovação da frota de combate, unificada em um modelo, está postergada novamente por causa de cortes orçamentários.

Fica também explícito um problema que a Estratégia Nacional de Defesa editada em 2008 promete combater. Na Estratégia, a Amazônia aparece como prioridade do Exército. Só que a disposição das tropas ainda reflete a ideia de que o país um dia poderia entrar em guerra com sua antiga rival, a Argentina, hoje longe de representar uma ameaça militar. A região Sul concentra 25% das Forças terrestres do Brasil, enquanto a área amazônica só tem 13% do efetivo. Outros 23% estão estacionados na área do Comando Militar do Leste, no Rio.

A concentração no Rio também é perceptível no poderio aéreo. Nada menos que um terço do efetivo da FAB está por lá, enquanto a enorme região Norte não soma 15% com dois comandos aéreos separados.

A Marinha também está baseada no Rio, de forma avassaladora: 71% do efetivo está lá. Há planos para criação de uma segunda esquadra no Nordeste e no Norte.

Essa concentração no Rio é uma herança dos tempos em que a cidade centralizava o poder no país.

ASSIMETRIA

A Estratégia critica essa assimetria na disposição geográfica das tropas, mas a mudança depende de vontade política e de recursos cuja justificativa sempre é difícil num país de tradição pacífica e cheio de problemas sociais.

Por fim, o mapa lembra também detalhes do comprometimento financeiro. Em outubro de 2010, o governo gastou quase igualmente com pessoal ativo, aposentados e pensionistas, somando uma folha salarial de R$ 2,9 bilhões naquele mês. No Orçamento de 2011, antes do corte anunciado recentemente pelo governo, a despesa com pessoal representava 72% do gasto total.

Ainda sobre pessoal, destaca-se a alta proporção de oficiais-generais. Há um deles para cada 971 homens. No mais poderoso exército do mundo, o americano, esse número salta para um para cada 1.400 soldados.

ANÁLISE DEFESA: Despreparo militar marca história do país
Num mundo de comunicação rápida, onde conflitos surgem a toda hora, falta de prontidão é receita de fracasso

Ricardo Bonalume Neto




Despreparo crônico em tempo de paz e, portanto, no começo de conflitos, é uma constante na história militar luso-brasileira. Por que seria diferente em pleno século 21? No passado, houve tempo para as Forças Armadas “pegarem no tranco” e terminarem bem-sucedidas em combate. Mas em um mundo de comunicações rápidas, de mísseis balísticos, de guerra eletrônica, essa tradicional demora na prontidão é uma receita perfeita para o fracasso.

Uma rara exceção no despreparo das Forças são as chamadas tropas de “pronto emprego” ou “ação rápida”. São núcleos de excelência que podem agir em emergências pontuais, como a aviação do Exército, os paraquedistas, os fuzileiros navais, os batalhões de selva. Um bom exemplo foi a rápida e eficiente reação em 1991, após guerrilheiros colombianos atacarem um posto de fronteira no rio Traíra e matarem três militares.

Em 1711, o francês René Duguay-Trouin tomou o Rio de Janeiro em ousado golpe. A cidade estava despreparada. Reforços vieram do interior -rapidamente, para os padrões da época-, mas já era tarde demais. Em 1808, os franceses tomam Portugal e a família real foge para o Brasil -mas o comboio precisou de escolta da Marinha britânica. Na guerra com a Argentina pela província Cisplatina (Uruguai), de 1825 a 1828, o Brasil começou colhendo fracassos, até se afirmar -principalmente no mar- e terminar o conflito em “empate”.

O exército paraguaio estava mais preparado que o brasileiro e até invadiu território do país na Guerra da Tríplice Aliança (1865-1870). A falta de preparo inicial levou a cinco anos de guerra. Em 1897 em Canudos, Bahia, o Exército também sofreu derrotas para os “jagunços” do líder religioso Antonio Conselheiro e mostrou sérias falhas de logística. Não havia tropas bem treinadas e equipadas para participar da Primeira Guerra Mundial (1914-1918); a Revolução Constitucionalista de 1932 foi uma série de improvisos do início ao fim pelos dois lados.

O Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) em agosto de 1942, mas só em julho de 1944 a Força Expedicionária Brasileira desembarcou na Itália -e, mesmo assim, era apenas uma das três divisões de infantaria inicialmente planejadas, e seu armamento era todo de origem americana.

As Forças Armadas do país têm operado bem em missões de paz ou na recente ajuda à polícia do Rio. Mas, como demonstrou o terremoto no Haiti, foi a rápida intervenção dos EUA que evitou uma tragédia ainda maior.

FONTE: Folha de São Paulo.
 

Derruido

Colaborador
Creo que con Dilma en el poder, las Fuerzas Armadas Brasileñas estarán en pie de igualdad con las Argentas, en tan solo un par de años.:nopity:

Fuerza, en cualquier momento nos alcanzan. Es un duro camino pero lo harán.:leaving:

Salute
El Derru
PD: El primer indicio será cuando den de baja el Sao Pablo.
 
Creo que con Dilma en el poder, las Fuerzas Armadas Brasileñas estarán en pie de igualdad con las Argentas, en tan solo un par de años.:nopity:

Fuerza, en cualquier momento nos alcanzan. Es un duro camino pero lo harán.:leaving:

Salute
El Derru
PD: El primer indicio será cuando den de baja el Sao Pablo.

Perdón por mi ignorancia pero que es el "Sao Pablo"
 

Derruido

Colaborador
Perdón por mi ignorancia pero que es el "Sao Pablo"

El portaaviones, ............ acá con la baja y la venta si o sí para chatarra del Poma, fue el anticipo de todo lo que siguió después.

Si dan de baja a los M2000 por caros y por nulo poder de combate............... bueno el Sao Pablo vendría a ser la Joya de ese despilfarro.

Salute
El Derru
 
Creo que con Dilma en el poder, las Fuerzas Armadas Brasileñas estarán en pie de igualdad con las Argentas, en tan solo un par de años.:nopity:

Fuerza, en cualquier momento nos alcanzan. Es un duro camino pero lo harán.:leaving:

Salute
El Derru
PD: El primer indicio será cuando den de baja el Sao Pablo.
Gran verdad! Es dificil pero pueden lograrlo!! Con Dilma van tras nuestros pasos. Me pregunto porque los cambios de presidentes pueden hacer tanto desastres en algo tan importante como las FFAA, que lamentable que las aspiraciones Personales puedan destruir tantas cosas en un Pais.
 
El portaaviones, ............ acá con la baja y la venta si o sí para chatarra del Poma, fue el anticipo de todo lo que siguió después.

Si dan de baja a los M2000 por caros y por nulo poder de combate............... bueno el Sao Pablo vendría a ser la Joya de ese despilfarro.

Salute
El Derru

Muchas gracias por aclararme.... :hurray:
 

Julian5000

Colaborador
Si la Marina Brasilera tiene volando 2 de sus 23 cazas, nosotros estamos bárbaro.
Imagino que tendremos 2 SUE volando de los 11(creo que ya no son 11)
 
Gran verdad! Es dificil pero pueden lograrlo!! Con Dilma van tras nuestros pasos. Me pregunto porque los cambios de presidentes pueden hacer tanto desastres en algo tan importante como las FFAA, que lamentable que las aspiraciones Personales puedan destruir tantas cosas en un Pais.

Inpecable!;)
 

Sebastian

Colaborador
Gran verdad! Es dificil pero pueden lograrlo!! Con Dilma van tras nuestros pasos. Me pregunto porque los cambios de presidentes pueden hacer tanto desastres en algo tan importante como las FFAA, que lamentable que las aspiraciones Personales puedan destruir tantas cosas en un Pais.
Porque hay personas que no las considera importantes.

Saludos
 
S

SnAkE_OnE

Habria que ver cuales problemas de logistica tienen los A-4 de la MB
 

Derruido

Colaborador
Si la Marina Brasilera tiene volando 2 de sus 23 cazas, nosotros estamos bárbaro.
Imagino que tendremos 2 SUE volando de los 11(creo que ya no son 11)

Sep, 10 el otro no se toca................ mientras tengas pilotos....... AA y AU son dos grandes imanes........

Salute
El Derru

---------- Post added at 11:38 ---------- Previous post was at 11:37 ----------

Habria que ver cuales problemas de logistica tienen los A-4 de la MB

Tendrán el mismo problema de logística que los nuestros............. ¿?

Salute
El Derru

---------- Post added at 11:45 ---------- Previous post was at 11:38 ----------

MILITARES, ¿PARA QUÉ? ENTREVISTA CON EL GENERAL DEL AIRE BONILLA, JEFE DEL ESTADO MAYOR DE LA DEFENSA.

Fuente: La Republica


La meta. "En junio pensamos evaluar el avance de los trabajos y en noviembre se entregará la propuesta".



En su primer reportaje a un medio de comunicación tras su asunción como primer jefe del Estado Mayor de la Defensa (Esmade), el general del aire José Bonilla recibió a LA REPUBLICA en el único despacho de la flamante sede de la institución que dirige, que cuenta con un escritorio y unas pocas sillas.

"Espero que antes de terminar marzo esto esté amoblado y podamos instalarnos definitivamente", comentó con expresión optimista.

Bonilla, quien comandó a la Fuerza Aérea (FAU) hasta octubre del año pasado, tiene la enorme responsabilidad de conducir el proceso de definición de una propuesta global de reformulación de las Fuerzas Armadas (FFAA) al 1º de noviembre.

El miércoles 2 el ministro de Defensa Nacional, Luis Rosadilla, le entregó simbólicamente la llave del local, en Luis Alberto de Herrera y Monte Caseros, donde desde hacía algo más de tres décadas funcionaba el corazón jerárquico de la inteligencia militar. La austeridad fue la nota dominante del acto.

"Como ocurre en casi todo el mundo, lo que buscamos es adecuar a nuestras FFAA, racionalizar sus recursos y medios, siguiendo el criterio de la eficiencia conjunta entre Ejército, Armada y Fuerza Aérea", subrayó el general de 59 años, que fue en el pasado agregado militar en España.

Consultado acerca de las ideas-fuerza dominantes en esta reforma, indicó que en la actualidad el conjunto de las FFAA tiene "un sistema de armas muy vetusto", con una "capacidad operativa real reducida", y es necesario ir a la reformulación y la coordinación, por ejemplo "en los sistemas de enseñanza". "Me imagino en el futuro que habrá una sola Escuela de Estado Mayor y no tres como en la actualidad".

"Cuando yo era comandante de la fuerza Aérea, solo del 20% al 25% de sus aviones ****que tienen un promedio de 30 años, son muy antiguos**** estaban en plena operatividad; una aeronáutica, para ser creíble, tiene que contar con una flota operativa de no menos del 75%", subrayó..


Esto lo traigo de otro topic,................... o sea que bajo éstas palabras. Tanto La FAB como la FAA, dán calambre.

Salute
El Derru
 

Derruido

Colaborador
Las FFAA de Brasil esta a kilometros de nosotros, ese "informe" es una pedorrada.

Por supuesto que está a kilómetros de nosotros............. pero siempre hay un comienzo.

Salute
El Derru
PD: Por otra parte hay indicios................ al final todo lo anunciado por Lula....... parece que fue una peli de ciencia ficción.
 
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