MI-35 para Brasil?

SkorpioN

Colaborador
Estaria casi confirmado que 12 helicopteros MI-35 de ataque y asalto serian adquiridos por Brasil para operarlos en el Amazonas.

Assinado acordo para compra de Mi-35 para FAB
Escrito por Administrator
Seg, 24 de Novembro de 2008 14:12

Brasil faz acordo de defesa com a Rússia

Autor: Sergio Leo
Valor Econômico - 24/11/2008

Sem alarde, o Brasil fechou o contrato de compra de 12 helicópteros de ataque MI-35 fabricados pela Rússia, a um custo estimado em cerca de US$ 300 milhões. A compra põe fim a uma negociação de quase dois anos, equipará as Forças Armadas com verdadeiros tanques blindados aéreos que se destinarão à vigilância da Amazônia e é um exemplo do que não prevê o acordo de cooperação em matéria de defesa que os dois governos também assinarão durante a visita do presidente russo ao Brasil, Dmitri Medvedev, nesta semana. O governo quer mais, quer fabricar armamentos com a Rússia.

E não só com a Rússia. Em dezembro, chega ao país o presidente da França, Nicolas Sarkozy, com quem também será assinado acordo de cooperação em matéria de defesa. Como informou ao Valor o ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, as negociações com os franceses estão até mais avançadas do que as com os russos.
Sarkozy entendeu que o Brasil não quer acordos de compra e venda de mercadorias, mas de aliança para fabricação de armamentos e pesquisas tecnológicas. A Marinha brasileira discute com os franceses planos conjuntos na construção de submarinos, e o Exército negocia projetos de cooperação para tecnologias do chamado "combatente do futuro" das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), com uso de sofisticados sistemas de informática e posicionamento por satélite para auxiliar o deslocamento, identificação e mobilização de soldados em campo de batalha.

A compra dos helicópteros russos é considerada, no governo, um negócio "atípico" e excepcional em relação ao que se pretende com a nova estratégia de alianças no setor de defesa. Os brasileiros negociaram a instalação de centros completos de manutenção para os novos helicópteros, para evitar os problemas já identificados na vizinha Venezuela, onde o abastecimento de peças depende de estoques limitados e encomendas a Moscou. Mas a compra é uma operação estritamente comercial, sem o chamado offset, compensações comerciais concedidas pelo fornecedor de equipamentos.

O objetivo declarado das conversas com Paris e Moscou - explicitado por Mangabeira Unger em recente ronda pela Europa - é evitar a excessiva dependência de fornecedores de alguma parte do globo e buscar aproveitar a reestruturação das Forças Armadas para incentivar o desenvolvimento tecnológico do setor de armamentos no país. Essa foi a razão, segundo explicou o governo brasileiro ao russo, pela qual os jatos Sukhoi foram excluídos da licitação para o projeto FX de compra de novos jatos para a Força Aérea Brasileira. Os russos foram os únicos a não oferecer transferência de tecnologia no pacote de venda.

Além do anúncio da compra dos helicópteros, está prevista para a visita de Medvedev a assinatura de um dos três acordos que pautarão a cooperação dos dois países em matéria de defesa. Em agosto já havia sido assinado outro, pelo gabinete de Segurança Institucional da Presidência, do ministro general Jorge Félix, com a ex-KGB russa, de proteção de informações confidenciais. O acordo desta semana é de cooperação técnico-militar e prevê troca e intercâmbio de pessoal, aquisição de equipamentos, transferência de tecnologia e até co-produção.

Há um terceiro acordo em fase de finalização, sobre propriedade intelectual. As autoridades brasileiras esperam que o acordo permita às indústrias dos dois países conhecer melhor o que é produzido e comercializado nos dois mercados, abrindo caminho para que as empresas brasileiras façam contatos e encontrem oportunidades de negócios com os russos. Não é fácil, a Rússia, especialmente na esfera militar, ainda tem a arrogância de grande potência, mas há forte interesse da indústria bélica brasileira, em campos como a fabricação de blindados, por exemplo.

Toda essa movimentação é vista com mau humor por tradicionais exportadores brasileiros, como os de carne, que lamentam a falta de resultados do governo brasileiro nos esforços para abrir ao Brasil maior espaço nas cotas de importação russas, grande parte delas reservadas a exportadores europeus e americanos. Na semana passada reuniu-se em Brasília a comissão intergovernamental Brasil-Rússia de cooperação econômica, comercial, científica e tecnológica, em preparação à visita de Medvedev. E a discussão sobre agricultura levou apenas a queixas da parte brasileira pela falta de empenho dos russos em avançar no tema de cooperação agrícola.

A visita de Medvedev será acompanhada dos anúncios pomposos dessas ocasiões, como a meta de elevar o comércio bilateral dos US$ 5 bilhões de 2007 para US$ 10 bilhões em 2010. Mas a crise financeira mundial, que chegou pesadamente à Rússia, obscurece as perspectivas comerciais com o país - a queda nos preços do petróleo já fez Medvedev adiar anúncios de investimentos que faria nesta semana, na Venezuela, e praticamente concentrou as expectativas nos negócios do campo militar.

As reservas internacionais da Rússia, de quase US$ 600 bilhões em agosto, caíram para pouco mais de US$ 450 bilhões e continuam caindo no ritmo de mais de US$ 20 bilhões por semana, o crédito secou, começaram as demissões nos setor automotivo e o governo já anunciou pacotes bilionários de salvamento, como no Ocidente. Tudo isso reduz a atratividade da cooperação econômica com o país, mas não afetou, até agora, os planos em matéria de defesa.

As autoridades brasileiras dizem considerar normal a aproximação entre Rússia e Venezuela, que farão exercícios militares juntos, no Caribe, nesta semana. Enquanto Chávez apresenta a aliança como uma resposta ao "Império" americano, os próprios russos minimizam essa volta às Américas, que insistem em classificar como um ressurgimento do interesse puramente econômico na região. Combinado com a decisão dos países sul-americanos de, pela primeira vez, estabelecerem um Conselho de Defesa que exclui a grande potência ao Norte, esse movimento tem, porém, forte implicações geopolíticas. Mesmo que os presidentes Lula e Medvedev, amanhã, digam o contrário.

Sergio Leo é repórter especial em Brasília e escreve às segundas-feiras
Última atualização ( Seg, 24 de Novembro de 2008 14:23 )

Fuente: http://www.alide.com.br/joomla/index.php/capa/36-noticias/231-mi-35-valor

Saludos!
 

Hattusil

Miembro del Staff
Moderador
Buena noticia para Brasil.

Aunque la verdad no deja de sorprenderme el modelo, teniendo a Eurocopter tan ligado a ellos.
 

SkorpioN

Colaborador
Para mi la decision esta fuertemente ligada a la posibilidad del MI-35 de poder transportar infantes, capacidad que el resto de los helos de ataque carecen.

Saludos!
 

paulo

Forista Sancionado o Expulsado
Premio de consolacao para los russos.....pela saida do SU-35 do FX-2. Ahora....quiero ver quien va operar estos bichos....si la FAB ou o EB:yonofui:

Hattusil....el preco del Tiger es bien salgadito....esperemos lo que ira ocurrir:sifone:

saludos
 
Siempre me he preguntado por que viendo las excelentes relaciones con Denel,Brasil no "revive" al Rooivalk,total con fabricación de los EC 725 la logística de los nuevos Makila está asegurada.

Un lindo mix quedaría...:cheers2:
 
Se sabe el precio de cada MI35 ?

La compra q incluye (misiles/respuestos/entrenamiento/etc) ?

 
con 4.800 millones de dolares como no va a comprar y para el 2012 se habla de 8 mil millones:svengo::svengo::svengo:
este es el total para el 2009 :499.320 mil millones muy poco en defensa
 
Exelente noticia la verdad que envidia, si argentina va por el Mi-171 se podria arreglar una compra conjunta del material, ya que deven compartir bastante logistica.

saludos
 
D

DELTA22

Ainda não tenho uma opinião formada a respeito desta compra Brasileira, mas esta segunda foto postada pelo Paulo é de "cair o queixo"... :drool5:
 

Duwa

Master of the Universe.
Y el Gazelle disfrazado que viene a ser? Un Kamov Ka-50?

En esa epoca dudo que los de la pelicula supieran de la existencia del proyecto Ka-50. De todas maneras lo que hay que comprar para el EA y la Imara es la flecha explosiva de Rambo que destrulle todo y nunca falla.

Saludos
 
Siguiendo con la temática que indica el título del thread, el helo de Rambo no es un Super Puma "ataquetizado" fabricado en Rumania?
Perdón Skorpion.
 
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