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ACORDO BRASIL-RUSSIA

paulo

Forista Sancionado o Expulsado
Valor Econômico:

Brasil e Rússia devem pôr em prática acordo nuclearDe Brasília

Brasil e Rússia começarão a pôr em prática o acordo bilateral de cooperação em usos pacíficos de energia nuclear na visita do presidente russo, Dmitri Medvedev ao Rio, na próxima semana. As discussões para a estratégia de cooperação estão "bem avançadas", seguindo o ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, que termina hoje uma longa visita à Europa. A cooperação inclui o aperfeiçoamento tecnológico da prospecção e enriquecimento de urânio, a construção de reatores atômicos de quarta geração, pesquisas multiuso da energia nuclear para fins pacíficos e formação de técnicos e cientistas.

A cooperação em energia nuclear e em tecnologia espacial também é negociada com a França, com quem, segundo o ministro, os projetos estão ainda mais avançados. Um dos aspectos dos projetos de negociação, de acordo com Mangabeira, é o esforço brasileiro para alcançar independência nesses campos, e lançar produtos em associação com esses países. Ele admitiu que, enquanto os franceses já assumiram o projeto, os russos ainda tendem a enfatizar o aspecto comercial embutido nos programas de cooperação.

"Não estamos interessados em comprar nada", insiste Mangabeira, repetindo o que tem dito nas reuniões com autoridades. Na França, o presidente Nicolas Sarkozy, que também visitará o Brasil neste ano, instruiu os ministros, que receberam os emissários do governo brasileiro das propostas e projetos em discussão. Na Rússia, a situação foi um pouco diferente, relata o ministro. "O centro do poder russo, o presidente e o primeiro-ministro têm esse interesse, mas ainda não transmitiram de forma abrangente e clara aos ministros e o segundo escalão ainda acha que vai nos vender coisas."

Ontem, em Brasília, o segundo escalão russo esteve reunidos com autoridades brasileiras e empresários, para discutir o projeto de cooperação e também as questões comerciais, como o interesse dos exportadores de carne brasileiros, frustrados pela dificuldade em convencer os russo a ampliar as cotas atualmente impostas sobre as vendas àquele mercado. "É uma questão de sobrevivência para nós", argumenta o presidente da Abipecs, dos exportadores de carne suína, Pedro Camargo Neto. "Se não conseguirmos cotas exclusivas como os Estados Unidos e Europa, vamos ser prejudicados, porque a Rússia está se tornando protecionista." Ele afirma que, apesar do aumento nas vendas em outubro, as exportações de carne suína á Rússia foram reduzidas à metade nos últimos 12 meses.

Medvedev e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem discutir um plano de cooperação em matéria de defesa que, segundo Mangabeira não se baseará em negociações de venda de armamentos, como se chegou a publicar em jornais da própria Rússia. O Brasil está mais interessado em tecnologias próprias para o projeto de reforma das Forças armadas, que prevê menores contingentes com grande capacidade de deslocamento e intervenção, diz Mangabeira.

Um dos principais pontos desse projeto é a redução da dependência em relação ao sistema GPS, de sensoriamento remoto. O país quer usar o GPS em combinação com o russo Glonass e o europeu Galileo, defende o ministro. O ministro nega, porém, que o Brasil vá aderir a alguma suposta estratégia da Rússia, de aumentar a influência na América Latina como resposta à maior presença americana no Mar Negro.


"Não estamos interessados em comprar coisas nem em uma política bismarkiana de contrabalançar o poder dos EUA", disse. "Temos ótimas relações com os Estados Unidos, que, agora deverão ficar melhores."
 

paulo

Forista Sancionado o Expulsado
MRE 26 Novembro 2008
ITAMARATY
Programa de Cooperação no Campo da Utilização e Desenvolvimento do Sistema Russo de Navegação Global por Satélite entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Federal Espacial da Federação da Rússia (Roscosmos)

A Agência Espacial Brasileira e a Agência Federal Espacial,

GUIADAS pelo Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia de Cooperação na Exploração e Uso do Espaço Exterior com Fins Pacíficos, assinado em 21 de novembro de 1997;

LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia sobre Proteção Mútua de Tecnologias Associadas à Cooperação na Exploração do Espaço Exterior para Fins Pacíficos, assinado em 14 de dezembro de 2006, e

CONSIDERANDO o desejo recíproco de ampliar a cooperação no campo do desenvolvimento e utilização da navegação por satélite e das aplicações práticas das tecnologias de navegação por satélite, empregando o Sistema Global de Navegação por Satélite russo GLONASS (doravante chamado sistema GLONASS),

Convieram o que se segue:

1. Explorar as possibilidades de criar condições de cooperação mutuamente vantajosa para o desenvolvimento e a utilização do sistema GLONASS.
2. Buscar desenvolver projetos conjuntos relativos ao desenvolvimento e utilização do sistema GLONASS.
3. Intercambiar especialistas para participar em estudos e atividades conjuntos.
4. Promover contatos entre instituições e indústrias envolvidos no setor espacial.
5. Criar um Grupo de Trabalho Conjunto, até o final do ano de 2008, para implementar o presente Programa.
6. Cada Agência será responsável pelo financiamento dos trabalhos e atividades a ela cometidos.

7. As Agências deverão realizar consultas recíprocas, em caso de necessidade, sobre assuntos de interesse comum na implementação do presente Programa.

Feito em 26 de novembro de 2008, na cidade do Rio de Janeiro, em dois exemplares originais em Português, Russo e Inglês, sendo todos os textos igualmente autênticos.
 
D

DELTA22

Ministério das Relações Exteriores, 26 Novembro 2008.

ITAMARATY

Visita ao Brasil do Presidente da Federação da Rússia, Dmitri Medvedev
Rio de Janeiro, 24 a 26 de novembro de 2008

Declaração Conjunta


Os Presidentes da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Federação da Rússia, Dmitri Medvedev, reuniram-se hoje, 26 de novembro de 2008, no Rio de Janeiro, em histórico encontro que celebra o 180° aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países. A visita oficial do Presidente da Federação da Rússia ao Brasil confirma a determinação dos dois Chefes de Estado de aprofundar a Parceria Estratégica bilateral, lançada em 2002.

(...)

13. Os Presidentes reiteraram o caráter prioritário que atribuem ao uso e à exploração do espaço exterior para fins pacíficos e salientaram a disposição dos dois Governos de aprofundarem o intercâmbio nessa área de especial relevância. Os dois Mandatários manifestaram pleno apoio aos trabalhos bilaterais em curso para a modernização do Veículo Lançador de Satélites brasileiro (VLS) e expressaram sua determinação em promover a parceria tecnológica para o desenvolvimento de veículos lançadores de nova geração. Expressaram, igualmente, sua satisfação com as conversações em andamento relacionadas às áreas de telecomunicações, navegação por satélites, capacitação em áreas técnicas e de engenharia, bem como à realização de experimentos brasileiros no segmento russo da Estação Espacial Internacional. Os Presidentes consideraram de extrema importância a entrada em vigor do Acordo sobre Proteção Mútua de Tecnologias Associadas à Cooperação na Exploração e Uso do Espaço Exterior para Fins Pacíficos, o que propiciará o início da efetiva implementação dos projetos almejados pelos dois países.

14. Os Mandatários russo e brasileiro expressaram satisfação com a assinatura do "Acordo de Cooperação Técnico-Militar", que permitirá explorar o potencial existente entre os dois países, com a formação de parcerias para o desenvolvimento de novas tecnologias no setor de defesa. Os dois Presidentes congratularam-se também pela assinatura, em 23 de outubro de 2008, do contrato entre o Comando da Aeronáutica do Brasil e a Empresa Federal Estatal Unitária Rosoboronexport, relativo à aquisição de helicópteros MI-35-M, ao apoio técnico para manutenção das aeronaves, bem como à harmonização de procedimentos relativos à homologação e à certificação de aeronaves.

(...)
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saludos.
 
A Agência Espacial Brasileira e a Agência Federal Espacial,

GUIADAS pelo Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia de Cooperação na Exploração e Uso do Espaço Exterior com Fins Pacíficos, assinado em 21 de novembro de 1997;

LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia sobre Proteção Mútua de Tecnologias Associadas à Cooperação na Exploração do Espaço Exterior para Fins Pacíficos, assinado em 14 de dezembro de 2006, e

CONSIDERANDO o desejo recíproco de ampliar a cooperação no campo do desenvolvimento e utilização da navegação por satélite e das aplicações práticas das tecnologias de navegação por satélite, empregando o Sistema Global de Navegação por Satélite russo GLONASS (doravante chamado sistema GLONASS),

Convieram o que se segue:

1. Explorar as possibilidades de criar condições de cooperação mutuamente vantajosa para o desenvolvimento e a utilização do sistema GLONASS.
2. Buscar desenvolver projetos conjuntos relativos ao desenvolvimento e utilização do sistema GLONASS.
3. Intercambiar especialistas para participar em estudos e atividades conjuntos.
4. Promover contatos entre instituições e indústrias envolvidos no setor espacial.
5. Criar um Grupo de Trabalho Conjunto, até o final do ano de 2008, para implementar o presente Programa.
6. Cada Agência será responsável pelo financiamento dos trabalhos e atividades a ela cometidos.

7. As Agências deverão realizar consultas recíprocas, em caso de necessidade, sobre assuntos de interesse comum na implementação do presente Programa.


Feito em 26 de novembro de 2008, na cidade do Rio de Janeiro, em dois exemplares originais em Português, Russo e Inglês, sendo todos os textos igualmente autênticos.

http://www.defesanet.com.br/ru1/br_ru_3.htm
 
D

DELTA22

Terça-feira, 25 de novembro de 2008, 16:12 | Online

Brasil e Rússia, juntos em órbita e na exploração espacial

Presidente da Agência Espacial Russa defende parceria em artigo exclusivo para o Portal Estadão

Assina o artigo: Sr. Anatoly Perminov, chefe da Agência Espacial Federal da Rússia,
Roscosmos

A cooperação espacial Rússia-Brasil é uma das nossas metas de alta prioridade na América Latina. De acordo com declaração de Carlos Ganem, presidente da Agência Espacial Brasileira, o Brasil está iniciando uma revisão de seu programa espacial, o que inclui o conceito de desenvolvimento dos foguetes Cruzeiro do Sul, com diferentes capacidades de carga, para o período até 2020. O Brasil considera a Rússia um de seus principais parceiros no desenvolvimento do novo veículo de lançamento.

A evolução, as operações e a utilização do Sistema de Navegação Global por Satélite (Glonass) russo poderá ser uma das áreas mais promissoras na cooperação entre nossos países.

Esperamos ainda que nossos países continuem com a cooperação ativa nas operações de lançamento de satélites de navegação. A colaboração russo-brasileira no espaço desenvolve-se dinamicamente. Isto não surpreende: o Brasil é um poderoso país em desenvolvimento; é reconhecido como líder regional no espaço; e tem sido um parceiro confiável do programa espacial russo.

Em linha com os objetivos definidos pelas lideranças governamentais da Rússia e do Brasil, nossos países têm se esforçado para desenvolver uma aliança tecnológica. Para tanto, um Programa de Cooperação Espacial foi desenvolvido; entidades industriais nos dois países começaram a colaborar em projetos definidos nesse programa.

Um dos elementos mais brilhantes e notáveis do programa foi a missão para a ISS, na nave russa Soyuz, feita por Marcos Pontes, o primeiro cosmonauta brasileiro, que ocorreu em 2006.

Atividades conjuntas de entidades russas e do Centro Brasileiro de Tecnologia Aeroespacial, para testar a confiabilidade e aumentar a segurança do Veículo Lançador de Satélites (VLS) brasileiro prosseguem com sucesso. Atualmente, há planos para dar continuidade à modificação desse foguete, com tecnologias dos motores russos de combustível líquido.

Nossos países estão prestes a implementar projetos ainda mais notáveis no espaço. Principalmente, isso cobre o desenvolvimento de equipamentos espaciais de telecomunicação; o estabelecimento de instalações para testar foguetes e naves espaciais; programas de treinamento para especialistas na área espacial.

Temos prazer em saudar o interesse brasileiro em um envolvimento ativo no programa Glonass, e na utilização conjunta do sistema russo de navegação para o benefício do Brasil e outros países da região.

Sabemos que o Brasil está envolvido ativamente no desenvolvimento de veículos avançados de lançamento, que serão usados para elevar veículos espaciais a diferentes órbitas. O Brasil também se preocupa muito com a evolução de foguetes que usem propelentes ecologicamente limpos. E esse preocupação é correta. Em caso de uma emergência, componentes tóxicos seriam espalhados em áreas próximas ao litoral brasileiro, ou em águas territoriais de outros países. Essa situação poderia causar conseqüências ecológicas que, no fim, gerariam não só perdas econômicas, mas um impacto negativo no cenário internacional.

A parceria estratégica entre Rússia e Brasil pode, e deve, estabelecer uma base firme para uma relação ampla entre os dois países. Segurança mútua, o desenvolvimento e a prosperidade de nossas nações são os principais objetivos dessa parceria.

Anatoly Perminov é parte da delegação russa que visita o Brasil na semana de 25/11

Fonte: www.estadao.com.br
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saludos.
 
Otra versión y en castellano

Brasil y Rusia estrechan su relación estratégica y militar

Lula recibió en Río a Medvedev, quien incluyó en la gira a Perú, Venezuela y Cuba.

Agencia EFE


Río de Janeiro. Los presidentes de Brasil y Rusia acordaron ayer “profundizar” sus relaciones comerciales, ampliar la cooperación militar y espacial y unir sus voces en el marco internacional como potencias emergentes.

Estos fueron los principales resultados de una visita oficial de dos días del presidente de Rusia, Dimitri Medvedev a Río de Janeiro, donde fue recibido formalmente en la mañana de ayer por su colega brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva.

La visita de Medvedev se enmarca en una gira que comenzó en Perú e incluye además a Venezuela y Cuba, dos importantes aliados políticos en la región pero quizá con peso relativo menor al de Brasil en el volumen de las relaciones bilaterales y los intercambios comerciales.

“En los próximos dos o tres años de asociación estratégica deberemos hacer mucho más de lo que fue hecho en los últimos 180 años”, afirmó Medvedev al destacar “el intenso y constructivo” trabajo en Río de Janeiro.

Rusia y Brasil forman parte del llamado “bloque Brics”, de nuevas potencias emergentes que incluye además a China, India y Sudáfrica. Los presidentes de estos países son esperados en Moscú para asistir en 2009 a una inédita cumbre organizada por Rusia, destacó el propio Medvedev.

En el Palacio de Itamaraty de Río de Janeiro, antigua sede de la cancillería brasileña, ambos presidentes firmaron ayer varios acuerdos que buscan apuntalar esa relación estratégica. Entre ellos, uno de cooperación “técnico-militar”, que prohíbe de manera expresa la venta o transferencia de tecnología o equipos a otros países.

El acuerdo incluye “tecnología, investigación y desarrollo, apoyo logístico y adquisición de productos de defensa” y entrenamiento de personal.

Otro acuerdo entre la Agencia Espacial Brasileña y la Agencia Federal Espacial de Rusia (Roscosmos) establece un mecanismo de cooperación para el uso y desarrollo del sistema ruso de navegación global por satélite, llamado “Glonass”.

Autoridades militares de los dos gobiernos también ratificaron la compra de 12 helicópteros rusos de ataque Mi-35M para la Fuerza Aérea Brasileña como parte de la cooperación técnico-militar ampliada.


Según los presidentes, el acuerdo de cooperación técnico-militar “permitirá asociaciones para el desarrollo de nuevas tecnologías en el sector de defensa”.

El contrato original de compra de las aeronaves y apoyo tecnológico fue firmado el 23 de octubre en el Comando de la Fuerza Aérea de Brasil y la empresa rusa de armamentos Rosoboronexport.

En la declaración conjunta, los dos presidentes destacaron que cuando se cumplen 180 años del establecimiento de las relaciones diplomáticas entre los dos países, la visita de Medvedev “confirma la determinación de los dos jefes de Estado de profundizar la asociación estratégica bilateral lanzada en 2002”.

Ambos se pronunciaron también a favor “de un sistema internacional más democrático” del multilateralismo, la lucha contra el terrorismo y el narcotráfico, y a favor de la profundización de las relaciones entre las naciones ricas y los países emergentes.

En el área económica, destacaron que Brasil es el principal socio comercial de Rusia en América latina, con un intercambio que superó los 7.300 millones de dólares hasta octubre.
 
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