Ao mesmo tempo em que anunciou oficialmente a oferta da China por 40 caças J-35A para equipar sua Força Aérea, o governo do Paquistão confirmou por meio de um breve comunicado em suas redes sociais que chegou a um acordo com o Azerbaijão para realizar a venda de até 40 novos caças JF-17 Thunder Block III, o que permitirá substituir sua frota de aeronaves atualmente composta por caças russos MiG-29, que são complementados por aeronaves de ataque Su-25. De acordo com a publicação, Baku terá que investir US$ 4,6 bilhões para concluir a operação com sucesso, o que representa um impulso significativo para o complexo militar paquistanês.
Vale ressaltar neste ponto que o número de caças JF-17 é consideravelmente maior do que o número anunciado originalmente em setembro passado, que era de cerca de uma dúzia de aeronaves fabricadas pela joint venture entre o Complexo Aeronáutico do Paquistão e a Chengdu Aircraft Industry Corporation. Naquela época, o desenvolvimento ocorreu logo após o fim de um novo conflito entre o Azerbaijão e sua vizinha Armênia, o que levou a uma nova exigência de um mínimo de 24 combatentes para o futuro.
Vale lembrar também que a aeronave sino-paquistanesa já teria sido apresentada no Aeroporto Heydar Aliyev ao presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, e às autoridades da Força Aérea do país. Na ocasião, a delegação local não só pôde se familiarizar com a plataforma em uma exibição estática, que incluiu uma demonstração da ampla gama de armamentos que o JF-17 é capaz de transportar, mas também os viu voar em uma demonstração aérea que demonstrou suas capacidades.
Além disso, como relatamos no ano passado, é importante destacar que a Força Aérea do Azerbaijão está supostamente buscando alavancar sua parceria com a Turquia e seu complexo militar-industrial para comprar as armas que equipariam os caças adquiridos. Neste sentido, foi discutida a possibilidade de aquisição dos mísseis Bozdoğan e Gökdoğan, de curto e médio alcance, respectivamente; Isso está de acordo com a intenção do Azerbaijão de diversificar suas fontes desse tipo de material para reduzir sua dependência da Rússia nessa área.
*Imagens utilizadas para fins ilustrativos.
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