Os Estados Unidos confirmaram novamente o deslocamento de aeronaves das Forças Aeroespaciais Russas (VKS) na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) do Alasca. Isso foi relatado pelo Comando Aeroespacial da América do Norte (NORAD) nos dias 18 e 19 de fevereiro, sobre o que aparentou ser a realização de um novo voo de patrulha de longo alcance, presumivelmente executado por bombardeiros estratégicos Tu-95MS.

Como tem sido relatado nos últimos meses, as Forças Armadas da Federação Russa têm realizado uma série de voos de patrulha de longo alcance dentro da ADIZ do Alasca, o que demonstra a crescente importância que a região do Ártico está adquirindo.

Este assunto tem sido destacado várias vezes por comandos militares norte-americanos, que indicam que o aumento da atividade das forças aeroespaciais russas é uma preocupação, agravada pela intensificação da cooperação entre as Forças Armadas da Federação Russa e a República Popular da China.

De acordo com o NORAD, nos dias 18 e 19 de fevereiro, a atividade de aeronaves militares russas dentro da ADIZ do Alasca foi detectada e monitorada em ambos os dias, com detalhes de que os voos ocorreram em espaço aéreo internacional, sem registros de violações do espaço aéreo soberano. No entanto, o Comando Aeroespacial da América do Norte não informou se caças da Força Aérea dos Estados Unidos e do Canadá foram deslocados para interceptar as aeronaves, como ocorreu em outras ocasiões.

Por sua vez, o Ministério da Defesa da Federação Russa não emitiu, até o momento desta publicação, um comunicado oficial nem divulgou imagens da patrulha realizada entre os dias 18 e 19 de fevereiro. Embora não mencionado, é presumível que esta tenha sido realizada por bombardeiros estratégicos Tu-95MS das Forças Aeroespaciais, sem descartar o deslocamento de outras plataformas. Este último ponto ganha relevância considerando o recente voo de bombardeiros Tu-160 no Ártico no final de janeiro passado.

A atividade de aeronaves de alcance estratégico da Federação Russa no Ártico não passou despercebida e está sendo monitorada pelas Forças Armadas dos Estados Unidos, que inclusive deslocaram caças F-16 para bases aéreas na Groenlândia, diante da possibilidade de novos deslocamentos, como o realizado pelos Tu-160 no mês passado.

Fotografias utilizadas a modo de ilustração.

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