Na última quinta-feira, 1º de maio, a Força Aérea dos Estados Unidos informou que seus novos drones de Combate Colaborativo YFQ-42A e YFQ-44A iniciaram a fase de testes e avaliações em solo, marcando um importante marco nos desenvolvimentos das empresas General Atomics e Anduril, respectivamente. Segundo foi informado oficialmente, as plataformas passarão por um extenso período de testes, durante o qual serão verificados o funcionamento dos propulsores, aviônicos, autonomia e interfaces de controle terrestre. Caso esses testes sejam superados com êxito, os veículos poderão avançar para voos de ensaio até o final do ano.

Sobre o assunto, o general David W. Allvin, Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, declarou: “O início dos testes em solo é um marco fundamental para o programa CCA (Nota do editor: Aeronaves de Combate Colaborativas) Incremento 1. Esta fase preenche a lacuna entre o projeto e o voo, reduzindo os riscos de integração, aumentando a confiança e estabelecendo as bases para um primeiro voo bem-sucedido e seu eventual envio ao combatente (…) O CCA busca gerar uma vantagem decisiva em ambientes altamente contestados. O programa está acelerando sua implementação por meio de estratégias inovadoras de design e aquisição, e ambos os fornecedores estão cumprindo ou superando marcos-chave.”

A Força Aérea dos EUA também informou que será a Base Aérea de Beale, no estado da Califórnia, a primeira a receber uma Unidade de Prontidão de Aeronaves CCA com a missão de manter aeronaves preparadas para serem implantadas em qualquer parte do mundo de forma imediata. Além disso, considerando que se trata de plataformas semiautônomas, prevê-se que será necessário um número menor de unidades e menos saídas diárias para garantir o cumprimento dessa missão.

Chama atenção também a escolha da Base Aérea de Beale, tendo em vista que ela já foi lar da maioria dos drones RQ-4 Global Hawk da força, assim como dos aviões espiões U-2S Dragon Lady. Somado a isso, meios especializados dos EUA a consideram fortemente ligada ao desenvolvimento de um novo drone avançado mantido em segredo, conhecido como RQ-180; no entanto, o estado atual desse programa permanece desconhecido.

Por fim, vale destacar que a instituição já planeja atualizações para essas plataformas uma vez que sua entrada em serviço seja confirmada, aproveitando sua arquitetura flexível para integrar novas tecnologias comerciais. A respeito disso, inclusive, já se cogita a possibilidade de que, para o ano fiscal de 2026, possam ser selecionadas propostas para a produção e integração desses elementos, ao passo que, em paralelo, começará o desenvolvimento do chamado Incremento 2.

*Créditos das imagens: Força Aérea dos EUA.

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