Em um esforço coordenado para combater a mineração ilegal e proteger os territórios indígenas, o Exército Brasileiro, por meio do Comando Conjunto “Catrimani II”, realizou as primeiras operações do ano na região conhecida como Terra Indígena Yanomami (TIY). No dia 9 de janeiro, as forças conjuntas, compostas por militares das Forças Armadas Brasileiras e agentes da Força Nacional de Segurança Pública, chegaram à zona de operações a bordo de um helicóptero H-60 Black Hawk da Força Aérea Brasileira (FAB).
As ações realizadas tiveram como objetivo localizar e neutralizar infraestruturas ligadas à mineração ilegal na TIY. Durante a operação, militares e agentes identificaram e desativaram garimpos, além de destruir diversos materiais associados à mineração ilícita, como um motor, um refrigerador, uma bomba d’água, suprimentos e itens de acampamento localizados na região de mineração de Couto Magalhães.

Essas operações fazem parte da Operação Catrimani II, liderada pelo Governo do Estado de Roraima em conjunto com as Forças Armadas, órgãos de segurança pública e agências estaduais. O objetivo principal dessa operação é combater a mineração ilegal, prevenir atividades ilícitas transfronteiriças e coibir crimes ambientais no território Yanomami, em cumprimento à Portaria GM-MD nº 5.831, de 20 de dezembro de 2024.

Além da desarticulação de infraestruturas e acampamentos, o Comando Catrimani II realiza frequentemente operações contra pistas de pouso clandestinas, com infiltrações noturnas seguidas da inutilização desses aeródromos por meio da detonação de explosivos para esse fim.
Essas ações fazem parte de uma estratégia destinada a enfraquecer a capacidade logística e mitigar os impactos negativos que a mineração ilegal causa ao meio ambiente e à população que habita a TIY.
Créditos das imagens: Exército Brasileiro.
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