Dando continuidade ao chamado Projeto “Acordo PA A-23-0001”, destinado ao desenvolvimento de munições de alcance estendido para morteiros calibre 120 mm, os Exércitos do Brasil e dos EUA realizaram atividades técnicas no Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro (AGR) entre os dias 9 e 13 de dezembro, fortalecendo a interoperabilidade tecnológica entre as duas forças armadas.

Durante os encontros, avanços significativos foram alcançados na definição de parâmetros de desempenho conjunto, priorizando soluções tecnológicas inovadoras para garantir a interoperabilidade da nova munição, que será utilizada por ambas as forças. As atividades incluíram a elaboração de planos detalhados para a fabricação de componentes metálicos e materiais explosivos, além do desenvolvimento de planos de testes para pesquisa e desenvolvimento. As equipes também definiram os volumes específicos de protótipos das munições, consolidando esses avanços com a assinatura do documento revisado “Plano de Gerenciamento do Projeto (PMP)” pelos gerentes do projeto.

Representando a equipe técnica brasileira, o projeto está liderado pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx), sob supervisão do Departamento de Ciência e Tecnologia (EPDI/DCT). Outras instituições-chave também participaram, como a Diretoria de Fabricação (DF), o Instituto Militar de Engenharia (IME), o Centro de Avaliação do Exército (CAEx), o Arsenal de Guerra do Rio (AGR) e a Indústria Brasileira de Material Bélico (IMBEL). Em encontros anteriores, o Centro de Armamentos do Comando de Desenvolvimento de Capacidades de Combate (DEVCOM-AC) do Exército dos EUA participou das atividades.

Iniciado em 25 de setembro de 2023, o projeto visa implementar inovações tecnológicas em áreas críticas, como o desenvolvimento de fórmulas de baixa sensibilidade para propelentes e explosivos, além de novos designs geométricos para os corpos das munições, a fim de melhorar o desempenho balístico. Também estão sendo feitos avanços no conjunto propulsor, como sistemas de escape, para otimizar o alcance operacional e reduzir os custos de produção.

Essas ações estão alinhadas com o objetivo de garantir maior interoperabilidade entre os usuários e refletem o compromisso bilateral de modernizar capacidades militares. A colaboração fortalece não apenas a capacidade técnica de ambas as forças, mas também sua integração estratégica no desenvolvimento de soluções de defesa de última geração.

Créditos das imagens: Exército Brasileiro.

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