Junto ao programa de construção das novas F-110, cujo marco mais recente foi o lançamento da primeira unidade F-111, a Armada Espanhola e a Navantia também seguem avançando na modernização de meia-vida da atual espinha dorsal das capacidades de superfície, baseada nas fragatas F-100. Dada a importância desse esforço, nos últimos meses o Conselho de Ministros vem avançando nas sucessivas fases destinadas às respectivas autorizações e ordens de execução do programa, as quais, segundo a última sessão realizada hoje, 25 de novembro, permitem projetar investimentos de 3.200.000.000 euros.

Fragatas clase Álvaro de Bazán – Armada Espanhola

Atualmente, a classe Álvaro de Bazán “F-100” constitui a principal plataforma de combate em serviço na Armada Espanhola, sendo também a primeira de construção europeia a ser equipada com o sistema de gestão de combate AEGIS da Lockheed Martin.

Com essa importância, e conforme detalhado pelo Conselho de Ministros na justificativa de sua decisão mais recente, as fragatas encontram-se no meio de sua vida útil, razão pela qual o programa de modernização tem como objetivo estendê-la até o ano de 2045. Para isso, está previsto “…eliminar as obsolescências identificadas, conferir comunalidade aos sistemas atualizados, melhorar sua eficiência e operatividade, e adaptá-las às normas ambientais”.

Dessa forma, em sua decisão recente, o “… Conselho de Ministros aprovou o Acordo pelo qual se autoriza a celebração da Ordem de Execução de prestações determinadas para a modernização de meia-vida das fragatas F-100”.

Fragata F-100 – Armada Espanhola

Para citar alguns exemplos dos novos sistemas de sensores e armamentos com os quais serão equipadas, elevando-as a um padrão semelhante ao das novas F-110, destaca-se a inclusão dos novos mísseis antinavio NSM da empresa norueguesa Kongsberg Defence & Aerospace (KDA), bem como a modernização de componentes-chave do radar SPY e dos sistemas de gestão de combate AEGIS.

Os trabalhos, que abrangerão as cinco fragatas da classe (Álvaro de Bazán F-101, Almirante Juan de Borbón F-102, Blas de Lezo F-103, Méndez Núñez F-104 e Cristóbal Colón F-105), possuem “… um valor estimado de 3.200.000.000 euros e uma duração de cento e vinte meses a partir do dia seguinte à data da sua assinatura”.

Fotografias utilizadas a título ilustrativo.

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