O governo dos Estados Unidos autorizou a possível venda de novas bombas planadoras GBU-53 para equipar os caças da Força Aérea de Autodefesa do Japão. Isso se desprende de uma das notificações mais recentes do Departamento de Estado ao Congresso dos EUA, a fim de aprovar a operação incluída no Programa de Vendas Militares ao Exterior (FMS) e avaliada em US$ 82 milhões.
Designada comercialmente como StormBreaker, a GBU-53/B —também denominada pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) como “Small Diameter Bomb II”— é uma bomba inteligente de precisão do tipo planadora.

Entre suas principais características destaca-se a presença de um buscador trimodal com imagens infravermelhas e um radar de ondas milimétricas que vê “através da neblina, fumaça e chuva, capaz de planar por mais de 72 km”, segundo informado pela empresa norte-americana Raytheon. A arma permite as opções de “adicionar propulsão” ou “trocar o buscador”, dependendo da missão, sendo capaz de ser lançada a partir de uma plataforma, mas controlada a partir de outra. Além disso, pode ser empregada para atacar e destruir blindados inimigos.
Segundo o informado pela Agência de Cooperação de Defesa e Segurança (DSCA) em 19 de novembro, o governo japonês solicitou aos Estados Unidos a compra de até um total de vinte e oito (28) unidades. O pacote, avaliado nos mencionados US$ 82 milhões, tem como principais fornecedores a Boeing e a RTX Corporation. No entanto, essa solicitação se soma a outras apresentadas previamente para equipar a Força Aérea de Autodefesa do Japão.

Em detalhe, conforme indicado pelo documento oficial, inclui-se a autorização para a venda de até um total de cento e vinte (120) GBU-39 Small Diameter Bombs-Increment I (SDB-I), complementadas por kits de guiagem JDAM para bombas GBU-31/32/38, bem como bombas de propósito geral MK 82 de 500 libras e MK 84 de 2.000 libras, e bombas BLU-110 de 1.000 libras.
O Departamento de Estado indicou que: “A venda proposta melhorará a capacidade do Japão de enfrentar ameaças atuais e futuras, ao proporcionar capacidade de ataque à distância por meio de sistemas avançados de longo alcance para seu emprego em aeronaves de combate da Força Aérea de Autodefesa do Japão. O Japão não terá dificuldade em incorporar esses artigos e serviços às suas forças armadas”.
Fotografia de capa utilizada apenas como ilustração.
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