Um relatório recente do Estado-Maior Conjunto do Japão detalhou que os caças da Força Aeroespacial Russa são os principais responsáveis ​​pelos alertas de ataque aéreo disparados pelas Forças de Autodefesa do Japão. Das 71 missões de resposta rápida realizadas por caças japoneses no último mês, 43 foram motivadas pela presença de aeronaves russas, segundo o documento.

Su-35 das Forças Aeroespaciais Russas. Foto: JASDF

O Estado-Maior Conjunto informou que as Forças de Autodefesa do Japão tiveram que responder a 71 alertas aéreos durante outubro de 2025, “…um número que reflete a resposta a aeronaves que se aproximaram ou realizaram atividades incomuns perto do espaço aéreo japonês…”, detalhou o relatório.

Os caças russos continuam sendo a principal fonte de atividade que desencadeia alertas aéreos, seguidos de perto pelas aeronaves das Forças Armadas da China. No caso do gigante asiático, foram registrados 25 alertas em outubro, todos atendidos por interceptores da Força Aérea de Autodefesa do Japão.

Outubro registrou novamente uma presença aérea ativa nas proximidades do Japão. Incidentes específicos, como o de 24 de outubro, envolvendo bombardeiros Tu-95 escoltados por caças Su-35, reafirmam a intenção de Moscou de manter seus voos de longo alcance com recursos estratégicos. Essa atividade, além de estabelecer presença na região, também visa avaliar os tempos de resposta das forças de diferentes países, como Japão e Coreia do Sul.

Embora não haja uma atividade conjunta constante, China e Rússia realizaram diversos voos coordenados com seus bombardeiros estratégicos e interceptores de escolta, atividade que gerou alertas aéreos da Força Aérea de Autodefesa do Japão.

Tu-95MS interceptado em janeiro de 2025. Foto: JASDF

Os alertas não se limitam à atividade aérea, visto que a Força Marítima de Autodefesa do Japão realiza rotineiramente vigilância e monitoramento de embarcações chinesas. Esses destacamentos estão se tornando cada vez mais comuns, dada a expansão contínua da Marinha do Exército de Libertação Popular. Um exemplo é o seu grupo de ataque de porta-aviões, formações cujos destacamentos estão se tornando mais complexos à medida que a China incorpora capacidades navais e aéreas.

Note que o relatório de outubro não indicou nenhum alerta da Coreia do Norte, embora o regime de Pyongyang tenha tentado manter alguma atividade por meio de lançamentos de mísseis balísticos.

Imagem da capa para fins ilustrativos. Créditos: USAF – Aviador de 1ª Classe Tyler Meyer

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