Em um comunicado oficial divulgado em 29 de outubro, o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD) confirmou o envio de caças F-16 e F-35A da Força Aérea dos EUA para um exercício de implantação rápida na Groenlândia, que ocorreu entre 7 e 11 de outubro. O exercício, realizado em estreita cooperação com o Reino da Dinamarca a partir do Centro Espacial Pituffik, teve como objetivo demonstrar não apenas as capacidades de dissuasão dos EUA na região, mas também o papel significativo que a ilha desempenha nas estratégias de defesa dos EUA.

Com base em algumas declarações oficiais, podemos citar o Tenente-General Luke Ahmann, que afirmou: “Este exercício demonstrou nossa capacidade de mobilizar forças de forma rápida e eficiente no Ártico, evidenciando a adaptabilidade necessária para operar neste ambiente único e exigente. Mas, mais importante ainda, destacou a força da nossa parceria com o Reino da Dinamarca. Valorizamos profundamente a sua colaboração e o apoio crucial que nos prestam, em particular o compromisso da Força Aérea Real Dinamarquesa com as capacidades de busca e salvamento nesta região. Esta parceria é essencial para garantir a segurança das operações no Ártico.”

Para detalhar melhor, vale ressaltar que a Força Aérea dos EUA mobilizou caças F-16 operando sob o comando da 169ª Ala de Caça da Guarda Nacional Aérea da Carolina do Sul, enquanto as aeronaves F-35 de quinta geração pertenciam à 115ª Ala de Caça da Guarda Nacional Aérea de Wisconsin; duas aeronaves de cada modelo foram enviadas para o exercício. Além disso, como complemento necessário ao reabastecimento aéreo dos caças mencionados, a instituição também mobilizou três aeronaves-tanque KC-135 Stratotanker, que fazem parte da 128ª Ala de Reabastecimento Aéreo da Guarda Aérea Nacional de Wisconsin.

Além disso, o comunicado oficial detalha que o destacamento das aeronaves contou com o apoio de diversos recursos dinamarqueses que permaneceram em prontidão para o caso de uma missão de busca e salvamento ser necessária na área operacional, caracterizada pelo rigoroso ambiente ártico. Especificamente, Copenhague disponibilizou pelo menos uma aeronave Bombardier Challenger 604 especializada nesse tipo de trabalho, bem como equipes de pessoal treinadas em missões de busca e salvamento para qualquer eventualidade.

Ademais, referindo-se à importância da cooperação entre os EUA e seus aliados dinamarqueses na região, o Major Daniel Schoettle declarou: “O curto prazo representou um desafio singular. Estabelecer uma base operacional avançada em questão de dias, desde a coordenação da movimentação de pessoal e equipamentos até a garantia de apoio terrestre adequado, exigiu planejamento meticuloso e execução impecável. O sucesso deste exercício demonstra as capacidades excepcionais e a dedicação de nossos aviadores, bem como a força de nossa parceria com o Reino da Dinamarca.”

Nesse sentido, destaca-se o trabalho do NORAD como uma organização binacional que envolve os EUA e o Canadá. Juntos, eles criaram uma importante rede de sensores diversificados para monitorar a atividade nessas regiões, mantendo ao mesmo tempo uma frota de caças e aeronaves de vigilância em alerta para responder a qualquer ameaça potencial. Segundo as autoridades do NORAD, a integração da Groenlândia a essa estrutura contribui para a segurança com novos pontos de implantação que ampliam a zona de monitoramento dessa parte estratégica do mapa. Washington já se comprometeu a garantir a defesa do território insular, que tem estreita ligação com a Dinamarca.

*Créditos da imagem: CONR-1AF (AFNORTH e AFSPACE)

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