Nas últimas horas, bombardeiros e caças das Forças Aeroespaciais Russas foram novamente detectados e interceptados por caças F-16 da Força Aérea dos EUA (USAF) operando na Zona de Defesa Aeroespacial do Alasca (ADIZ) do Alasca, informou oficialmente hoje o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD). O incidente, relatado ontem, é o primeiro relatado oficialmente pelo NORAD durante o mês de setembro, após um mês de agosto em que a presença de meios especializados de coleta de inteligência de sinais na referida ADIZ foi detectada em diversas ocasiões.

O NORAD informou que ontem, 24 de setembro, interceptou dois bombardeiros estratégicos Tu-95, escoltados por caças Su-35S e Su-30SM das Forças Aeroespaciais Russas, operando na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca. Eles permaneceram em espaço aéreo internacional e não entraram no espaço aéreo soberano dos Estados Unidos ou do Canadá.

Como já foi observado em diversas ocasiões, a Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) não deve ser confundida com espaço aéreo soberano, “…mas sim se refere a uma seção definida que começa onde a zona soberana termina e se estende pelo espaço aéreo internacional, estabelecida como uma área onde a identificação rápida de aeronaves que se aproximam é necessária como parte dos protocolos de segurança estabelecidos”, como já observamos em ocasiões anteriores.

Voltando ao incidente em questão, o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD) informou ter destacado um total de nove aeronaves da USAF para identificar e interceptar “positivamente” a aeronave russa. Essas aeronaves incluíam um avião de alerta e controle aéreo antecipado E-3 Sentry, quatro caças F-16 Fighting Falcon e quatro aeronaves de reabastecimento KC-135 Stratotanker. “Essa atividade russa na Zona de Defesa Aérea Administrativa (ADIZ) do Alasca ocorre regularmente e não é considerada uma ameaça”, afirmou o NORAD, marcando o nono incidente do tipo neste ano.

Por sua vez, o Ministério da Defesa da Rússia informou que as aeronaves envolvidas realizavam um voo de patrulha programado sobre as águas dos mares de Bering e Okhotsk, onde os bombardeiros Tu-95MS eram escoltados por caças Su-35S e Su-30MS. Além disso, foi detalhado que o voo durou mais de 14 horas e estava em estrita conformidade com as normas internacionais de espaço aéreo.

Na mesma linha, a presença da aeronave russa é a primeira registrada durante o mês de setembro desde a última vez registrada em 24 de agosto, quando aeronaves de inteligência de sinais IL-20 Coot (SIGINT) foram interceptadas operando em espaço aéreo internacional na parte norte do continente. Segundo diversas fontes, as aeronaves monitoravam o exercício Northern Edge, realizado no Alasca. Assim como no evento de ontem, a atividade foi monitorada pela Força Aérea dos EUA, que também destacou caças F-16 Fighting Falcon, apoiados por uma aeronave de alerta e controle aéreo antecipado E-3 Sentry e duas aeronaves de reabastecimento KC-135 Stratotanker.

*Imagens ilustrativas.

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