Em um impressionante desfile militar realizado durante as comemorações do Dia da Vitória, as Forças Armadas da China revelaram seu novo míssil balístico intercontinental (ICBM) DF-61, juntamente com um lançador TEL, marcando um avanço significativo no fortalecimento de suas capacidades de dissuasão nuclear. Esta arma foi inicialmente projetada como sucessora dos atuais mísseis DF-41 do gigante asiático, sobre os quais analistas ocidentais especulavam há muito tempo, mas que até então não haviam sido vistos em público, o que finalmente ocorreu pela primeira vez na preparação para o desfile mencionado.

De acordo com as imagens divulgadas durante esses testes, posteriormente confirmadas no próprio evento, os lançadores DF-61 estavam montados em grandes caminhões de dezesseis rodas, apresentando uma pintura camuflada e a designação correspondente em letras brancas. Além disso, não foram divulgadas mais especificações técnicas do sistema, embora análises iniciais, sem confirmação oficial, sugiram que se trataria de um míssil intercontinental com alcance de até 15.000 quilômetros e capacidade para transportar entre 3 e 14 ogivas, dependendo do tipo.

Comparado ao míssil DF-41 já em serviço, e caso esses relatos se confirmem, o novo armamento representaria um avanço em ambos os aspectos mencionados. Vale lembrar que os DF-41 têm alcance entre 12.000 e 15.000 quilômetros e são capazes de transportar até 10 ogivas do tipo MIRV, segundo dados publicados pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) por meio de seu Projeto de Defesa de Mísseis.

Vale lembrar também, conforme noticiado pelo veículo de mídia especializado The War Zone, que líderes militares dos EUA já cogitavam a existência de um desenvolvimento dessa natureza já em 2020. Naquela época, o chefe do Comando Estratégico dos EUA, General Anthony Cotton, informou ao Congresso em audiência fechada que a China estava trabalhando na obtenção de um míssil balístico intercontinental de última geração com o objetivo de superar as capacidades do DF-41. Embora não se saiba se se trata da mesma arma, as designações DF-45 e DF-51 foram atribuídas a ela, o que pode indicar que projetos foram desenvolvidos antes daquele que foi finalmente exibido durante o recente desfile.

Em linha com sua estratégia de expandir suas capacidades nucleares, vale mencionar também que a China fez investimentos significativos não apenas na construção desses novos mísseis, mas também na diversificação de armas capazes de transportar ogivas de diferentes tamanhos e alcances. Relatórios do Pentágono elaborados sobre o assunto detalharam, em 2023, que o país atingiria a marca de 600 ogivas em seu arsenal até meados de 2024, projetando que ultrapassaria 1.000 na próxima década; a expansão desse arsenal continuará pelo menos até 2035. A construção de grandes silos capazes de implantá-las também foi observada.

*Créditos da imagem: a quem possa interessar

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