No dia 20 de agosto passado, as Marinhas da China e da Rússia concluíram sua quinta patrulha conjunta na parte central do oceano Pacífico, com a participação de contratorpedeiros e aeronaves, conforme comunicou nas últimas horas a Frota do Pacífico russa. O desdobramento, que teve duração de 15 dias, teve como principal objetivo reforçar a cooperação naval entre ambas as partes, bem como monitorar as águas próximas de suas costas e proteger as atividades econômicas da Rússia e da China.
Após a Marinha do Exército Popular de Libertação da China e a Rússia concluírem a fase marítima do exercício Joint Sea 2025 nos primeiros dias de agosto, três navios zarparam de Vladivostok para dar início a uma nova patrulha conjunta na região Ásia-Pacífico, que resultou em um percurso de 6.000 milhas náuticas. Vale lembrar que a primeira delas foi realizada em 2021 e, desde então, faz parte de um calendário permanente de coordenação.
Nesta quinta oportunidade, contou-se com a participação do contratorpedeiro Almirante Tributs (564) da Frota do Pacífico, do contratorpedeiro Shaoxing (134) e do navio de apoio Qiandaohu (886) da Marinha do EPL. De acordo com as informações divulgadas, as unidades completaram atividades que incluíram tarefas antissubmarino, bem como voos de Grupos Aéreos Embarcados. Além disso, durante o desdobramento também foram realizados exercícios de defesa aérea, tiro e reabastecimento entre navios.
“O destacamento de navios da Marinha russa e da Marinha do EPL concluiu o cumprimento das tarefas de patrulha conjunta na região Ásia-Pacífico. Na parte central do Pacífico, os navios realizaram missões antissubmarino com voos de aviação embarcada. Após chegar ao ponto final da rota prevista, os navios de ambos os países seguiram seus próprios rumos”, indicou o comunicado oficial da China. Posteriormente, a frota conjunta seguiu em direção a Kamchatka para realizar um reabastecimento, concluindo a patrulha e evidenciando a capacidade dos navios chineses e russos de manter uma projeção prolongada no Pacífico.
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