Como parte do Exercício Northern Edge 2025 no Alasca, a Marinha dos Estados Unidos revelou que mais uma vez implantou seus mais novos mísseis ar-ar AIM-174B, agora parte do arsenal da aeronave F/A-18 Super Hornet, operando a partir do USS Abraham Lincoln (CVN 72). Esta é uma ocasião em que a instituição realiza treinamento especializado em novas táticas de combate e na integração de novas armas com seu vizinho e aliado Canadá. O próprio porta-aviões e sua ala embarcada tornam-se os terceiros a participar dos testes da nova versão do míssil SM-6.

Segundo relatos da mídia especializada americana, os testes com os novos mísseis AIM-174B foram realizados na presença de importantes autoridades militares e políticas americanas. Entre elas, estavam o atual Vice-Presidente do Estado-Maior Conjunto, Almirante Christopher W. Grady, e o oficial encarregado do Comando do Alasca, Tenente-General Case A. Cunningham. Senadores americanos ligados ao Ministério da Defesa também estiveram presentes.

Ademais, revisando o histórico de implantações anteriores do míssil AIM-174B, podemos destacar que o USS Abraham Lincoln não é o primeiro a implantar aeronaves equipadas com essa arma, enquanto o USS Carl Vinson (CVN 70) também a tinha disponível durante os últimos exercícios RIMPAC. O míssil foi posteriormente visto como parte do arsenal de uma aeronave F/A-18 Super Hornet do 9º Esquadrão de Teste e Avaliação, que operava no exercício Gray Flag 2024. Em maio deste ano, aeronaves a bordo do USS George Washington (CVN 73) também exibiram a arma durante uma visita ao Japão, enquanto em agosto ela também pôde ser vista durante os exercícios Talisman Sabre 2025.

Por fim, vale mencionar que o novo AIM-174B faz parte de um esforço mais amplo dos EUA para desenvolver mísseis ar-ar de longo alcance para equipar suas aeronaves, um espectro que também inclui os mísseis AIM-260A da Força Aérea. Em detalhes, trata-se de uma nova arma que será integrada aos caças furtivos F-22 Raptor, que também foram vistos no contexto do Exercício Northern Edge 2025. Mantido sob um nível significativo de sigilo, suas capacidades não são totalmente conhecidas, embora se saiba que se destina a ser um modelo de maior alcance do que o atual AIM-120 AMRAAM e como uma resposta ao desenvolvimento dos mísseis PL-17 pela China.

*Imagem da capa: Marinheiro Shepard Fosdyke Jackson

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