Buscando fortalecer as capacidades de seus futuros caças KAI KF-21, a Força Aérea da Coreia do Sul anunciou oficialmente o desenvolvimento de um novo míssil balístico hipersônico, colocando-o entre o pequeno grupo de países que trabalham para obter ou já possuem esse tipo de arma. Analistas locais sugerem especificamente que se trataria de um míssil baseado no projeto do atual KTSSM, desenvolvido com o objetivo de atingir alvos inimigos a longas distâncias com um sistema capaz de superar facilmente os atuais sistemas de defesa aérea.

Expandindo os detalhes do novo míssil, fontes da inteligência aberta sul-coreana (OSINT) indicaram que ele teria um alcance entre 400 e 1.000 quilômetros, enquanto em termos de velocidade, o alcance estaria entre Mach 5 e Mach 10. Essas características carecem de respaldo oficial no momento, considerando que o país estaria trabalhando no programa com alto grau de sigilo, a ponto de alguns relatos sugerirem que ele pode até estar em processo de aquisição pela Força Aérea da Coreia do Sul; o que implicaria que seu desenvolvimento já esteja concluído.

Em consonância com isso, há relatos de publicações locais indicando que a Força Aérea Sul-Coreana já apresentou detalhes do programa a membros seniores do Comitê de Defesa Nacional, incluindo o membro da oposição Yoo Yong-won. Durante a apresentação, a instituição teria delineado uma lista potencial de alvos que poderiam ser neutralizados com o uso do novo míssil, com ênfase particular nas instalações nucleares e de mísseis na vizinha Coreia do Norte — uma parte fundamental de qualquer estratégia de defesa em caso de novo conflito.

Além disso, foi enfatizado que o desenvolvimento local do míssil permitiria maior facilidade de integração com o caça KF-21, também produzido internamente e com compartimentos internos para armas em sua versão EX, contribuindo para manter suas capacidades furtivas e expandir seu arsenal. Embora as dimensões específicas do míssil sejam desconhecidas, existe também a possibilidade de a Força Aérea Sul-Coreana optar por integrá-lo aos seus caças F-15K, que possuem grande capacidade de carga útil.

Os caças F-16 também seriam uma alternativa, caso o novo míssil seja de pequeno a médio porte e, claro, se os EUA aprovarem sua integração com suas plataformas, a exemplo do que fizeram com Israel. Este último país já demonstrou, mesmo em combate real, que a potencial integração de mísseis balísticos de médio alcance nesse tipo de aeronave não é de todo descabida. Em detalhes, nos referimos ao uso dos mísseis conhecidos como ROCKS e Air LORA, ambos produzidos pela indústria militar local.

*Imagens ilustrativas

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