Tendo como cenário as instalações localizadas em Nagasaki, a Mitsubishi Heavy Industries (MHI) e a Força Marítima de Autodefesa do Japão celebraram o batismo e lançamento da décima primeira fragata furtiva da nova classe Mogami. O evento se soma a outros marcos importantes do programa, já que, nos últimos meses de maio e junho, foram incorporadas oficialmente ao serviço a JS Niyodo e a JS Yubetsu, sétima e oitava embarcações da classe, e as primeiras a contar com o sistema de lançamento vertical de mísseis (VLS) MK 41.

Oficialmente nomeada como JS Tatsuta, a fragata de 133 metros de comprimento presta homenagem ao rio de mesmo nome. Trata-se da décima primeira e antepenúltima unidade da classe Mogami construída pela MHI para equipar a Força Marítima de Autodefesa do Japão.

Até o momento, como já havia sido reportado, a MHI avança nos testes e avaliações da JS Natori e da JS Nagara, nona e décima unidades da classe, cuja entrega está prevista para o final deste ano e início do próximo, respectivamente.

Com relação à JS Tatsuta, o lançamento marca o início da próxima fase de construção, centrada na superestrutura e na instalação dos diversos equipamentos e sistemas de combate. A incorporação ao serviço está prevista para o final do Ano Fiscal de 2026, que se encerra em 31 de março de 2027.

Também é importante destacar que, com o lançamento da JS Tatsuta, resta apenas uma embarcação a ser colocada na água, a qual ainda não recebeu uma designação oficial. No entanto, considerando que sua construção avançou em paralelo à da JS Tatsuta, a cerimônia correspondente poderá ocorrer nas próximas semanas ou meses.

Dessa forma, a MHI, por meio de seus estaleiros em Nagasaki e Tamano, completará a série de doze navios encomendados pelo Ministério da Defesa do Japão para equipar a Força Marítima de Autodefesa. No entanto, isso não representa o fim da classe em si, pois a empresa já recebeu contratos para a construção de duas novas fragatas furtivas, baseadas no projeto da classe Mogami, que foram provisoriamente denominadas como “Mogami aprimoradas” e que apresentam maior deslocamento, dimensões e capacidades de combate.

Por fim, vale destacar os esforços realizados pelo Japão para posicionar a classe Mogami como uma opção cada vez mais sólida para equipar a Marinha Real da Austrália com uma nova classe de navios de combate, destinada a substituir as atuais fragatas da classe Anzac. Nesse processo, a proposta japonesa compete com a opção alemã baseada na classe MEKO A-200.

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