Em uma demonstração de interoperabilidade, projeção de poder e comprometimento com a cooperação internacional, fuzileiros navais do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil desembarcaram nesta quinta-feira, 12 de junho, na cidade de Lorient, na costa oeste da França, para dar início à fase terrestre do Exercício Multinacional Catamarã.
Esta é a segunda vez que o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil participa deste exercício multinacional, sendo a primeira em 2024. Desta vez, a participação brasileira faz parte do 2º Regimento da 9ª Brigada de Infantaria de Fuzileiros Navais, integrado a uma Força-Tarefa Anfíbia multinacional composta por tropas de oito países aliados da OTAN: França, Espanha, Reino Unido, Itália, Países Baixos, Grécia, Austrália e Estados Unidos.

Durante esta fase da operação, as tropas destacadas realizarão patrulhas, estabelecerão posições defensivas e se coordenarão taticamente com outras forças aliadas, testando sua capacidade de operar em cenários reais sob padrões de interoperabilidade e treinamento combinado.
Um compromisso com a história e o presente
Antes de sua chegada à França, os fuzileiros navais brasileiros participaram de um exercício de operação anfíbia na Área de Treinamento de Braunton Burrows, no Reino Unido, coincidindo com o aniversário do Desembarque na Normandia (6 de junho). Esse simbolismo histórico reforçou o espírito de cooperação e respeito mútuo entre as forças, consolidando uma ponte entre o legado militar do passado e os desafios estratégicos de hoje.


Durante o treinamento, instrutores do 1º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais também ofereceram aos seus colegas franceses um módulo do Programa de Artes Marciais Militares (PAMM) do CFN. Como resultado, doze militares franceses ganharam a Faixa Bege, o nível mais alto do programa, fortalecendo os laços técnicos e culturais entre os dois países.
Participação em terra e no mar
A fase marítima do exercício, conduzida a bordo do Porta-Helicópteros Anfíbio (PHA) Tonnerre da Marinha Francesa, incluiu operações combinadas e treinamento conjunto, culminando com o desembarque em Lorient e o início das operações terrestres.
Segundo fontes do CFN, esta operação reafirma a capacidade expedicionária e de resposta rápida das Forças Armadas brasileiras, alinhando-se aos interesses estratégicos do país na arena atlântica e fortalecendo a presença internacional do Brasil em coalizões multilaterais.

Com sua participação no Exercício Catamarã, a Marinha do Brasil continua a consolidar seu papel como um ator fundamental em segurança, defesa e cooperação no Atlântico Sul e além.
Imagens para fins ilustrativos
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