Ontem de manhã, fontes de inteligência abertas (OSINT) publicaram imagens mostrando dois caças J-35A desenvolvidos pela Shenyang voando em formação ao lado de um caça J-20 da Força Aérea Chinesa, sugerindo uma possível incorporação limitada desse tipo de aeronave ao serviço da instituição. O desenvolvimento em questão também indicaria que os caças da força foram entregues antes das plataformas destinadas a equipar a Marinha Chinesa, que aguarda o recebimento de suas primeiras variantes navais para que possam ser integradas aos seus porta-aviões.

Em particular, as imagens divulgadas recentemente começaram a levantar especulações de que se tratam de ensaios para o próximo grande desfile militar da China, onde o país poderá mais uma vez revelar sua nova plataforma ao público; A primeira vez foi realizada no Zhuhai Airshow em 2024. Em detalhes, estamos nos referindo ao desfile programado para 3 de setembro, data em que seriam realizadas as comemorações para comemorar um novo aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, como o presidente chinês Xi Jinping declarou recentemente ao seu homólogo bielorrusso.

Por outro lado, vale destacar que os primeiros J-35As da Força Aérea Chinesa são mostrados no ar poucos dias depois de o Paquistão anunciar que concluirá a aquisição de 40 dessas aeronaves, o que lhe permitirá reforçar suas capacidades de combate que até agora consistiam nos caças J-10CE e JF-17; cujo design também é atribuído ao gigante asiático. Dessa forma, a Força Aérea se torna a primeira cliente estrangeira da nova aeronave de quinta geração. Também foi anunciado que seu primeiro grupo de pilotos já partiu para a China para iniciar seu treinamento com essas plataformas.

Também é importante notar que os dois países têm fortes laços de defesa, então não seria surpreendente se os J-35As chineses fossem vistos no ar como um sinal de que a plataforma já está operacional na Força Aérea do PLA. A questão não é menor, considerando que ajuda a dissipar dúvidas existentes sobre uma compra de aeronaves pelo Paquistão sem que a China as tenha incorporado à sua frota, o que havia levantado suspeitas entre analistas ocidentais nas semanas anteriores à confirmação da decisão pelo próprio governo paquistanês.

*Créditos da imagem a quem possa interessar

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