Como parte das Operações de Policiamento Aéreo da OTAN na Europa Oriental, caças Eurofighter Typhoon da Força Aérea Real Britânica interceptaram novamente uma aeronave de inteligência de sinais Ilyushin Il-20M das Forças Armadas Russas. O incidente, que se soma a uma lista crescente de incidentes relatados em 2025, faz parte das tensões atuais no Velho Continente entre forças da Aliança Atlântica e a Rússia.

A Força Aérea Real Britânica mantém atualmente um destacamento de caças Eurofighter Typhoon FGR4 destacados na Polônia, pertencentes à 140ª Ala Aérea Expedicionária (EAW), realizando tarefas de Alerta de Reação Rápida (QRA) como parte das missões de Policiamento Aéreo da OTAN na Europa Oriental.

O destacamento, que se junta a outros em vários pontos de implantação, está operando na 22ª Base Aérea da Força Aérea Polonesa, localizada em Malbork, o que recentemente levou a outros encontros com aeronaves das Forças Armadas Russas, que operam em Kaliningrado.

Para citar um exemplo, antes do incidente relatado oficialmente em 27 de maio, aeronaves britânicas também interceptaram uma aeronave de inteligência de sinais russa no final de abril.

Voltando ao episódio em questão, ele ocorreu no dia 25 de maio, quando uma aeronave deste tipo começou a operar no espaço aéreo internacional do Mar Báltico, acionando o protocolo QRA por diversas forças aéreas da região.

Isso é explicado pela Força Aérea Real, que indica que a aeronave SIGINT mencionada “havia sido interceptada e escoltada por três outros pares de aeronaves da OTAN mais cedo naquele dia. A aeronave que realizava a escolta preliminar se retirou enquanto se dirigia para o espaço aéreo de Kaliningrado”.

Acrescentando: “Uma vez no espaço aéreo de Kaliningrado, a aeronave virou e rumou para sudoeste, em direção ao espaço aéreo polonês. Foi essa ação que levou a OTAN a ordenar a decolagem dos Typhoons da RAF. A aeronave então virou para noroeste e sobrevoou o Mar Báltico, ao norte da Polônia, em espaço aéreo internacional. Os Typhoons interceptaram a aeronave quando ela deixava o espaço aéreo de Kaliningrado e a escoltaram até que ela fosse entregue ao Alerta de Reação Rápida (QRA) dinamarquês.

Por fim, e como já foi relatado, tanto a OTAN quanto a Rússia continuam a implantar diversas plataformas de coleta de inteligência de sinais, o que levou a episódios de tensão crescente, gerando protestos e confrontos diplomáticos. Basta mencionar os incidentes registrados em janeiro e março deste ano, quando uma aeronave de patrulha francesa ATL2 foi iluminada por um sistema de defesa aérea russo S-400 enquanto realizava um voo na região.

Implantações como a do já mencionado ATL2 ou do Il-20M em 25 de maio, além de servirem para ambos os lados coletarem informações de sinais, também são uma forma de medir os tempos de resposta dos sistemas de detecção e vigilância, além de serem uma amostra das capacidades que a OTAN e a Rússia podem implantar na região.

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