Nos dias 28 de abril e 3 de maio, a Marinha do Brasil realizou a operação “ADEREX AERNAV/Lançamento de Armas-II/2025“, que incluiu um significativo desdobramento de meios de superfície, navais e submarinos em uma área marítima que abrange Ilha Grande (RJ) e Cabo Frio (RJ). Ao longo do dia, foram realizados diversos exercícios com munição real, com destaque para o lançamento de mísseis antiaéreos das fragatas da classe Niterói, que também realizaram exercícios antissubmarino com outros meios da força.

As operações foram marcadas pelo retorno ao serviço do porta-helicópteros polivalente NAM “Atlântico“, que concluiu recentemente diversos trabalhos de manutenção e reforma que o afastaram temporariamente de algumas atividades realizadas pela Marinha do Brasil. Isso não é pouca coisa, já que o navio é o principal meio de projeção estratégica do país, servindo como instrumento vital para operações envolvendo o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil.
“A bordo do Atlântico, os militares realizaram atividades como embarque em aeronaves, viagens aéreas, desembarque de um veículo operacional em uma Embarcação de Desembarque de Veículos e Pessoal (EDVP) e, pela primeira vez, conexão do pontão — uma plataforma flutuante — à Embarcação de Desembarque de Carga Geral (EDCG)”, detalhou a força.

As atividades também contaram com o significativo destacamento e participação de outros navios de superfície da Marinha do Brasil, com a presença das fragatas “União“, “Independência” e “Liberal“, que realizaram uma série de exercícios antissubmarino na presença do “Riachuelo“, unidade líder da nova classe de submarinos.
Vários exercícios de fogo real também foram registrados, incluindo o lançamento de um míssil antiaéreo ASPIDE da fragata Independência, bem como o uso de seu canhão principal e armas secundárias.

Por fim, e em consonância com os objetivos da atividade, a Marinha do Brasil indicou que este tipo de exercício, que envolveu 1.500 efetivos, permite elevar e aprimorar o nível de prontidão e preparação das unidades envolvidas, tanto para missões que vão desde a vigilância e patrulhamento da Amazônia Azul, quanto para aquelas que exigem a mobilização de capacidades expedicionárias e Forças-Tarefa em apoio à Política Externa do país.
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