Enquadrado nas novas políticas de segurança dos Estados Unidos, o contratorpedeiro da classe Arleigh Burke, USS Stockdale (DDG-106) da Marinha dos Estados Unidos, foi destacado para patrulhar a região do Pacífico Oriental, próxima à fronteira com o México. Como parte do Comando Norte dos EUA (USNORTHCOM), e em coordenação com o Departamento de Segurança Interna (DHS), o navio partiu na última sexta-feira, dia 11, da Base Naval de San Diego, Califórnia, com um Destacamento de Aplicação da Lei (LEDET, na sigla em inglês) da Guarda Costeira a bordo.

Sendo um desdobramento que faz parte das prioridades da nova administração da Casa Branca, e que tem se tornado cada vez mais comum, o comunicado indica que durante o patrulhamento do USS Stockdale (DDG-106) haverá atuação conjunta com pessoal da Guarda Costeira embarcado, que trará sua experiência em ações de interdição marítima. Para muitos, isso representa uma concentração inédita de meios navais da Marinha na fronteira com o México, acompanhada também pelo envio de tropas ao longo da linha que separa os dois países.
O contratorpedeiro USS Stockdale (DDG-106) integra os navios que já operaram no Pacífico, mas também esteve no Oriente Médio como parte do Grupo de Ataque do porta-aviões USS Abraham Lincoln (CVN-72). Nesse último caso, o navio foi alvo de um ataque de drones houthis pela terceira vez enquanto navegava ao lado do USS O’Kane (DDG 77) no Golfo de Áden, em dezembro de 2024. Após sete meses de missão, o navio retornou aos Estados Unidos para substituir o contratorpedeiro USS Spruance (DDG-111), que havia zarpado de San Diego em 22 de março e retornou em 10 de abril como parte das patrulhas na fronteira sul que estão sendo realizadas pela Marinha dos EUA em apoio às políticas de segurança nacional.
Essa notícia faz parte do anúncio realizado no mês passado pelo comandante das Forças da Frota dos EUA, almirante Daryl Caudle, que confirmou que os navios operando no Pacífico em apoio à missão do Comando Norte focariam na fronteira com o México. “Pode-se pensar nas operações no Golfo do México como a parte predominante do [reforço da fronteira sul] para os navios da Costa Leste, e para os da Costa Oeste, na área em torno de San Diego e no tráfego marítimo entre o México e os Estados Unidos”, explicou Caudle.
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