Em mais um episódio envolvendo as Forças Armadas da França e da Rússia, foi relatado que um dos mais recentes desdobramentos dos ATL2 da Marinha Nacional foi iluminado por um sistema russo de controle de tiro enquanto realizava um voo de vigilância e patrulha no mar Báltico. Este novo incidente se soma à crescente lista de ocorrências entre as forças militares de ambos os países, apresentando semelhanças com o episódio denunciado pelo governo francês em janeiro passado, quando um Atlantic também foi iluminado por um sistema de defesa aérea S-400.

No dia 19 de março, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas francesas informou que uma das aeronaves ATL2 operadas pela Marinha Nacional foi iluminada por um sistema russo de controle de tiro durante mais um voo de patrulha no Báltico.

Segundo a publicação, a aeronave estava monitorando infraestruturas submarinas críticas na região — presumivelmente cabos submarinos —, realizando um voo sobre águas internacionais, quando foi confirmado, por meio dos sistemas de alerta, que estava sendo iluminada e acompanhada por um sistema de controle de tiro.

As autoridades francesas responsabilizaram as Forças Armadas Russas pelo incidente, afirmando que essa “…intimidação faz parte de ações desnecessariamente agressivas que obstaculizam a liberdade de navegação”.

Este fato guarda grandes semelhanças com o ocorrido em 17 de janeiro, quando o próprio ministro da Defesa da França, Sébastien Lecornu, denunciou que um dos modernos sistemas de defesa aérea de longo alcance S-400, desdobrado pelas Forças Armadas Russas na região, iluminou com seu sistema de controle de tiro uma aeronave ATL2.

Atualmente, esse tipo de sistema é um dos mais capazes e potentes já desdobrados pela Rússia para defesa e dissuasão estratégica a partir de Kaliningrado. O enclave é de vital importância para Moscou, representando uma saída para o mar durante todo o ano para a Frota do Báltico da Marinha Russa.

No entanto, ao contrário do que foi relatado em janeiro, desta vez não foram divulgados detalhes adicionais ao público sobre o incidente, especulando-se que mais uma vez um sistema S-400 teria realizado ações semelhantes contra a aeronave francesa de patrulha e vigilância.

Por fim, vale destacar que este episódio se soma a uma lista crescente de incidentes envolvendo meios e pessoal das Forças Armadas da Rússia e da França. Ao fato relatado em janeiro seguiram-se interceptações de caças Rafale a aviões russos de inteligência de sinais, bem como um episódio semelhante envolvendo um Su-35 e um UCAV MQ-9 Reaper no Mediterrâneo Oriental — apenas para citar alguns dos casos mais relevantes entre meados de janeiro e o início de março.

Imagens utilizadas apenas para fins ilustrativos.

1 COMENTARIO

  1. E o que fazem avioes franceses no Báltico? Por acaso a frança e banhada pelo mar Báltico? A Russia quando abater o primeiro eles vao pensaf e veses antes de fazer outra

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