No início de agosto de 2024, a Ucrânia confirmou a recepção oficial e a incorporação de seus primeiros caças F-16 transferidos por aliados ocidentais. Entre esses aliados está a Dinamarca, que se comprometeu a transferir 19 de seus Fighting Falcons, juntamente com diversos pacotes de suporte para as aeronaves, enquanto avança na recepção de seus caças furtivos F-35 Lightning II. A última atualização sobre esse processo foi reportada há alguns dias pelo próprio ministro da Defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen, que confirmou que o país nórdico já concluiu a transferência de um total de 12 dos 19 aviões prometidos.

Com o objetivo de fortalecer as capacidades das Forças Armadas da Ucrânia, os aliados ocidentais estão em processo de transferência de entre 80 e 90 caças F-16 Fighting Falcon. Mais de três anos após o início da invasão em fevereiro de 2022, esses esforços continuam com a entrega de aviões de combate provenientes da Dinamarca e dos Países Baixos, aos quais devem se somar a Noruega e a Bélgica.

Segundo informações anteriores, o programa prevê a transferência de 24 caças dos Países Baixos, 19 da Dinamarca, 12 da Noruega (mais 10 unidades adicionais para serem usadas como fonte de peças de reposição) e 30 da Bélgica.

De acordo com os anúncios oficiais, nesta etapa, os aviões dinamarqueses e neerlandeses são os primeiros a serem incorporados às alas de combate da Força Aérea da Ucrânia. Há alguns dias, o governo dos Países Baixos confirmou a entrega do primeiro lote de F-16.

Esse anúncio foi complementado pelas declarações do ministro da Defesa da Dinamarca, que forneceu a última atualização sobre o processo de entrega dos caças da Força Aérea Real Dinamarquesa.

Sobre isso, Troels Lund Poulsen declarou: “Estou muito honrado que a Dinamarca tenha podido se comprometer a entregar 19 caças F-16. Doze deles já foram entregues. E o restante também estará nos céus da Ucrânia ainda este ano.” Ele acrescentou ainda: “E devemos fazer ainda mais. Acredito que a Europa precisa se fortalecer. A conexão entre a Ucrânia e a Europa é muito, muito importante. Também é fundamental que a Europa possa fazer ainda mais e investir ainda mais em potencial militar.”

Não se pode ignorar que o avanço na transferência de mais caças F-16 para a Ucrânia depende do progresso no treinamento e na formação de novas gerações de pilotos e tripulações, bem como do desenvolvimento da infraestrutura necessária para dar suporte a esses aviões de combate. Uma das últimas novidades nesse aspecto foi a confirmação de que o Canadá adquirirá simuladores de voo da aeronave de origem norte-americana para esse propósito, como parte de um de seus mais recentes pacotes de ajuda militar.

Por fim, vale destacar que o futuro dos caças F-16 dinamarqueses está dividido entre a Argentina e a Ucrânia, países que estão recebendo essa plataforma de combate. No caso da Força Aérea Argentina, seu primeiro exemplar biposto F-16BM já foi oficialmente apresentado, destinado ao treinamento e à formação de novos pilotos, tripulações e mecânicos na VI Brigada Aérea de Tandil, Buenos Aires. Para o final do ano, espera-se a chegada das primeiras seis unidades operacionais provenientes da Dinamarca.

Fotos usadas apenas para fins ilustrativos.

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