Ontem, a Marinha dos EUA informou que removeu do comando o comandante do porta-aviões USS Harry S. Truman (CVN-75) após sua colisão com o navio mercante MV Besiktas-M no Mediterrâneo, próximo à entrada do Canal de Suez. A decisão ocorre praticamente ao mesmo tempo em que o porta-aviões da classe Nimitz chega ao território grego para passar por reparos no porto, interrompendo temporariamente sua missão na região, que já durava mais de 50 dias.

Especificamente, trata-se do capitão Dave Snowden, um piloto de caça de carreira formado pela Academia Naval dos Estados Unidos em 1996, que já havia servido como oficial executivo no USS Harry S. Truman e comandado o USS San Antonio (LPD-17). Ao justificar a decisão, a instituição afirmou que a remoção se deve à “perda de confiança em sua capacidade de comando” após a colisão ocorrida no dia 12 deste mês. Também foi informado que o capitão Christopher Hill assumirá interinamente o comando do porta-aviões; ele anteriormente estava no comando do USS Dwight D. Eisenhower (CVN-69).

Quanto aos danos sofridos pelo USS Harry S. Truman após o incidente, a 6ª Frota dos EUA comunicou oficialmente: “Os danos avaliados incluem a parede externa de duas salas de armazenamento e um espaço de manutenção. No exterior do navio, os danos avaliados incluem um compartimento de manuseio de cabos, a popa e a plataforma sobre um dos espaços de armazenamento (…) O elevador de aeronaves número três não sofreu danos e está totalmente operacional.” Conforme relatado anteriormente, nem o porta-aviões nem o navio mercante registraram feridos, e também não houve danos ao Grupo Aéreo Embarcado (GAE) da embarcação.

Conforme mencionado inicialmente, o porta-aviões nuclear agora passará por reparos sob a responsabilidade da U.S. Naval Support Activity (NSA), localizada na Baía de Souda, com a participação de técnicos da instituição e do setor privado. Em detalhes, a Marinha dos EUA informou que a equipe responsável pelos trabalhos será composta por membros do Centro de Manutenção Regional Desdobrado Avançado (FDRMC), assim como do estaleiro Norfolk Naval Shipyard (NNSY), além da tripulação do navio e empresas locais gregas.

Por enquanto, de acordo com o Contra-Almirante Sean Bailey, comandante do Grupo de Ataque do Porta-Aviões Harry S. Truman, os demais elementos que acompanhavam o navio permanecerão ativos para manter a presença da Marinha dos EUA na região. Vale destacar que essa força é composta pelo cruzador da classe Ticonderoga USS Gettysburg (CG 64) e pelos destróieres da classe Arleigh Burke USS Stout (DDG 55), USS The Sullivans (DDG 68) e USS Jason Dunham (DDG 109).

Imagens utilizadas apenas para fins ilustrativos.

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