Com o objetivo de aumentar sua capacidade de combate antitanque, o Exército Brasileiro e a empresa brasileira SIATT anunciaram, durante a Exposição Internacional de Defesa e Conferência (IDEX) 2025, a assinatura de um contrato para a produção em série do míssil antitanque MAX 1.2 AC.

A oficialização do acordo ocorreu no estande da EDGE, com a presença de altos representantes das Forças Armadas brasileiras e do Comando Militar do Exército (CMG). Inicialmente conhecido como MSS 1.2 AC, o MAX 1.2 AC é um míssil antitanque guiado a laser com alcance superior a 2.000 metros, desenvolvido localmente para proporcionar alta precisão e resistência a contramedidas eletrônicas.

Entre suas vantagens, destaca-se a compatibilidade com diversas plataformas e a possibilidade de integração com sistemas de imagem térmica, tornando-o um sistema altamente flexível. Além disso, sua operação intuitiva permite um rápido treinamento dos operadores.

O MAX 1.2 AC já foi adotado pelo Exército e pelo Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil como parte do programa de modernização das capacidades antitanque. Este projeto é resultado de anos de pesquisa conjunta entre a SIATT e o Centro Tecnológico do Exército, com o objetivo de fornecer um míssil de última geração projetado para os cenários de combate atuais e futuros.

MAX 1.2 AC avaliado em um Veículo Blindado Sobre Rodas 6×6 Cascavel NG

Em linha com a aquisição do MAX 1.2 AC, o Exército Brasileiro inaugurou, em 16 de dezembro de 2024, em Osasco (São Paulo), a 1ª Companhia Mecanizada Antitanque (1ª Cia AC Mec). Essa nova unidade está equipada com os mísseis e foi concebida para operar com alta mobilidade e capacidade de rápido desdobramento em qualquer ponto do país, incluindo transporte aéreo para reforçar unidades em áreas estratégicas. Sua criação representa um marco na doutrina militar brasileira, fortalecendo a capacidade de resposta contra ameaças blindadas.

O contrato assinado com a SIATT não apenas garante a produção do MAX 1.2 AC, mas também estabelece as bases para a evolução futura do sistema. A empresa já está desenvolvendo novas versões com capacidades fire and forget, permitindo que os operadores disparem o míssil sem a necessidade de manter a mira a laser no alvo, além de melhorias no alcance.

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