Pod Rafael Litening III

Wolf

Colaborador
Litening III - Ampliando Capacidades



El pod Litening de la empresa Israeli RAFAEL es un pod de navegación y señalización de blancos, adaptable, entre otras, a naves de combate F-16, F/A-18, F-14 (de origen Norteamericano) asi como JAS Gripen (Suecia) y ultimamente ha sido adoptado tambien por el SuperCaza Europeo Eurofighter Typhoon.



Este pod permite a la nave que lo porta, extender sus capacidades otorgándole reducción de trabajo al piloto en el seguimiento de blancos y su búsqueda, además de su designación lasérica para utilizar armamento guiado por este medio entre otras muchas funciones, además de, por supuesto, mostrar toda esta información en las pantallas de la cabina.

Litening en un F/A-18 Hornet :



Como dato interesante, el pod Litening III permite identificación de blancos aéreos más allá del campo visual, en modo pasivo, una gran capacidad sin duda.

Litening en un JAS Gripen :




El pod Litening III requiere de una mantención muy simple y su tiempo entre las mismas se estima en 400 horas.



Interesante es mencionar que este pod también otorga una capacidad de localizacion de Blancos en modo AA.

Saludos
 
S

SnAkE_OnE

excelente aporte Rodrigo de esta joyita que es el Litening III!
 

AMX

Colaborador
Colaborador
Para quem não tem preguiça de ler em portugues

LITENING

O Litening (Laser Infra-red Targeting Lightening) é um casulo multipropósitos, diurno e noturno, de designação de alvos e navegação da Rafael israelense. É considerado o primeiro casulo de Terceira Geração, incorporando todas as capacidades e sensores para que uma aeronave possa voar várias missões ao mesmo tempo.

O objetivo da Rafael era criar um casulo com capacidade de detecção/ reconhecimento/ identificação/ designação a laser de alvos de superfície e marítimos; disparo com precisão de bombas guiadas a laser, bombas em cacho e bombas comuns, vôo a baixa altitude à noite, detecção de raios laser usados para designação de alvos e identificação de alvos aéreos a longa distância.

O desenvolvimento foi iniciado em 1985 com a experiência ganha no desenvolvimento do sistema de guiamento eletro-ótico do míssil Popeye. A entrada em serviço na Força Aérea de Israel foi em 1993 como Litening I. O casulo estava equipado com um FLIR de 256x256 elementos de varredura mecânica, TV CCD com campo de visão estreito e largo, telêmetro/designador laser 40k, marcador laser compatível com óculos de visão noturna e sistema de navegação inercial (IMU). Os sensores são todos instalados em um radome frontal. A imagem do FLIR de grande campo de campo de visão pode ser mostrada no HUD para navegação noturna. A versão vendida para o USMC (Litening II) tinha gravador de imagem para avaliação de danos de batalha.

Em 1995 a Northrop Grumman se juntou ao programa para desenvolver e vender suas próprias versões do Litening. A Northrop Grumman melhorou o casulo com um FLIR de Terceira Geração com 320x256 substituíndo o original , marcador laser e novo software. O novo casulo entrou em serviço em 1999 como Litening II.

Com a troca do FLIR de 320x256 elementos substituindo por um 640x512 elementos, virou o Litening ER. O Litening ER foi projetado para o USMC e USAF entrando em operação em 2001. O alcance melhorou em 30% permitindo usar toda a capacidade do laser de alta potência e do alcance das armas guiadas a laser/JDAM. Em janeiro de 2003 o USMC testou o datalink do UAV Pionner para enviar imagens para a estação em terra do UAV. O Litening foi o primeiro casulo de designação de alvos com esta capacidade.

A nova versão é o Litening AT (Advanced Targeting) que entrou em operação em 2003 com novos eletrônicos e algoritmo resultando em um maior alcance de reconhecimento, melhor geração de coordenadas, capacidade multi-alvo e melhor desempenho na arena ar-ar. Um laser seguro de treinamento foi instalado.

As versões mais recentes Litening AT tem as seguintes capacidades:

- FLIR de Terceira Geração com 640x512 elementos com campo de visão (FOV) de 1ºx1º, 3,5x3,5º e 18x24º. O campo de visão mais largo é mostrado no HUD para navegação, e o estreito e médio nos visores muntifuncionais (MFD) para designação de alvos.

- Camera TV CCD com 768x494 elementos e FOV de 1,3x1º e 4,6x3.5º. A camera de TV é usada mais para designar alvos durante o dia. A qualidade da imagem permite boa visão a 7 mil metros podendo designar alvos a laser para e JDAM bem acima da artilharia antiaérea e a pelo menos cinco quilômetros de distância.

- Designador/telemetro laser de 100 mJ de banda dupla. O laser pode designar alvos numa altitude de até 14 mil metros.

- LST (Laser Spot Tracker) compatível com óculos de visão noturna. O LST funciona numa altitude de13 mil metros. O LST é usado em missões cooperativas, para orientação rápida, detecção e reconhecimento de alvos marcados por outras forças. O LST detecta energia laser de fonte secundária, para que um controlador aéreo designe alvos para a aeronave

- Marcado laser IR

O casulo é equipado com um INS/IMU para facilitar o alinhamento dos sensores e manter o trancamento mesmo se a linha de visada com o alvo for perdida por nuvens ou partes do avião durante manobras evasivas.

A Northrop Grumman oferece mais opções como a incorporação do Tactical Radar Electronic Combat System (T-RECS) que combina receptores e interferidores para designação de alvos de rádio frequência e geolocação, com antenas montadas no casulo para reconhecimento eletrônico e supressão de defesas. Outra possibilidade é integrar com o despistador AN/AAQ-24 Nemesis DIRCM no casulo para dar auto-proteção contra mísseis IR.

A versão Litening III foi mostrada em 2002 sendo comercializado pela Rafael equivalente ao Litening AT da Northrop Grumman. O campo de visão tem 0.77° x 0.77°, ou 2.8° x 2.8°, ou 24° x 18° (imagem em tamanho real projetada no HUD). A camera de TV CCD tem campo de visão de 0,7° x 0,7° ou 3.5° x 3.5° com detetores com arranjo de 659 x 494 pixels da banda 0.6 to 0.7 μm. O casulo também tem gravador de imagem digital e laser de banda dupla. O modo ar-ar permite acompanhamento automático de alvos e ajuda na identificação.

Os sensores ficam no nariz do casulo e podem ser apontado em +45/-150 graus em elevação e rolar +/-360 graus (depois 400 graus. As imagens são gravadas em vídeo para avaliação de danos de batalha (opcional). As imagens são estabilizadas em 40 aerad (agora 30).

O casulo pesa 200kg e tem 2,08 metros de comprimento e 40cm de diâmetro. O Litening suporta velocidades de Mach 1.2 a baixa altitude e cargas de até 9g's. O Litening AT mostrou uma disponibilidade operacional de 99% e um MTBF de 400 horas .

O He-Lite é a versão interna para helicópteros. Uma torreta de 55 kg tem uma TV com zoom 20x e um FLIR de Terceira Geração com campo de visão triplo. O designador laser tem alcance de 20km. O telemetro laser tem precisão de 5 metros a 20km. Um apontador laser é opcional. O sistema já equipa os helicópteros MBB-105 da Marinha do Chile.

A versão LITE foi uma proposta de um sistema mais simples levado em um tanque de combustivel Sargent-Fletcher para equipar aeronaves leves como o F-5, Mig-21 e A-4 além de aeronaves de treinamento. O tanque tem 5,33 de combustível e pesa 450kg vazio com capacidade de levar 600 litros de combustível. O custo seria metade do casulo normal.

A empresa Zeiss alemã está promovendo as variantes NavLite de navegação e o RecceLite de reconhecimento tático.


Litening II.

Litening AT

Detalhes dos sensores do Litening I e II. O FLIR destas versões tinham 256x256 e 320x256 elementos respectivamente

Detalhes dos sensores do Litening AT:
1 - Inertial Navigation Sensor (INS) apontado junto com os sensores para evitar desalinhamentos que podem ocorrer durante a operação.
2 - FLIR com abertura maior com foco a longa distância para grande resolução sem perder a sensibilidade. O resultando é um campo de visão estreito de grande resolução. O campo de visão largo pode ser usado para navegação a baixa altitude a noite.
3 - Marcador laser. Usado em missões cooperativas.
4 - TV CCD de campo largo
5 - TV CCD de campo estreito. TV usado para cenários com baixo contrates termal (amanhecer, entardecer, vento forte, ou contraste muito grande como aeronave com pós-combustor).
6 - Laser Spot Tracker/Rangefinder (LST). O LST é usado para missões cooperativas.
7 - Designador Laser. O laser tem suprimento de força próprio precisando de menos energia para aumentar a durabilidade. O laser fica em uma janela própria para evitar reflexões do laser de volta para os sensores de imagem.

O Litening é dividido em três partes: sensor móvel no nariz, seção média com LRU, e traseira com o sistema de refrigeração. Para facilitar a manutenção o Litening tem seis LRU, processadores COTS e usa software em linguagem C.


Usuários

O custo do Litening é avaliado em US$ 1,4 milhões, mas as compras incluem peças de reposição, treinamento e apoio logístico. São 17 países que operam o casulo até 2007.

O Litening I comprado para os F-16C/D Block 30 e Block 40 Israelenses. A Venezuela equipou seus F-16A/B Block 15 com o Litening I assim como os F-4E modernizados da Grécia e Mig-21 Lancer romenos (10 casulos em 1995). Os Tornados IDS alemães modernizaram receberam uma versão com sensores da Zeiss Optronik GmbH.

O Litening II foi comprado em 1997 para o F-16I e F-15I (25 casulos por US$42milhões para os F-16I). Também equipa os AV-8B Harrier II da Marinha da Itália e Espanha (15 casulos para os dois países), EF-18 Espanhóis (30 casulos), foi selecionado para o JAS-39 da África do Sul e a Índia comprou para seus caças Jaguar, Mirage 2000, LCA Tejas e Su-30MKI.

O Litening III foi comprado pela RAF para equipar os seus Tornado GR4 e Eurofighter Typhoon. O Chile equipou seus novos F-16 com esta versão e a FAB comprou quatro casulos para os seus F-5EM e deve adquirir mais 10 para os A-1AM/BM. A Holanda comprou para equipar seus F-16 MLU assim como o Reccelite. O próximo operador deve ser a Africa do Sul para equipar seus JAS-39 e já opera nos JAS-39 da Suécia.

Em 2005 a Austrália encomendou 37 Litening AT para seus FA-18 modernizados. O Litening terá uma camera de TV CCD com 1.004x1.004 pixels. O Litening competiu com o ATFLIR e Sniper XR.

Em julho de 2006 a Rafael foi contratada para integrar o Litening EF no Eurofighter Typhoon RAF. O Litening EF é uma variante do Litening III. A entrada em serviço está prevista para 2008. O contrato inclui apoio logístico por 20 anos.

Os EUA é o maior operador do Litening com quase 500 comprados e mais de 400 já em operaçoa. Já voaram 700 mil horas e metade em combate. Nos EUA o Litening equipa os A-10, F-16, F-15E, B-52H, Harrier e F/A-18C/D. O casulo é chamado de AN/AAQ-28 nos EUA. O Litening II e o Litening IER foram os primeiros casulos a entrar em operação e todos estão sendo passados para o padrão Litening AT. Um contrato de US$19,7 milhões cobriu a modernização de 45 Litening II e 19 Litening ER para o padrao AT.

As operações da USAF na Bósnia na década de 90 mostrou a necessidade de um casulo de designação de alvos para as unidades da Reserva. Assim, em 1996 foi iniciado um programa para integrar armas guiadas nos F-16 da Guarda Nacional e Reserva Aérea dos EUA. Sem condições de comprar o LANTIRN, a USAF iniciou o programa Precision Attack Targeting System (PATS) com o Litening II sendo selecionado em 1998. O contrato inicial foi de US$ 18 milhões para oito casulo com entrada em serviço em 2000. Um total de 198 casulos foram comprados por US$310 milhões. Cada esquadrão recebeu oito casulos. Foram usados no Afeganistão em 2002.

O Litening EF foi integrado no AV-8B em agosto 2001 e nos F-16 em janeiro de 2002. Foi testado em 2002 nos A-10 e em janeiro de 2003 no F/A-18D. O USMC queria comprar 60 Litening AT para apoiar sua frota de 72 /A-18D. A experiência do Harrier com o Litening convenceram da necessidade de dar uma capacidade semelhante ao Hornet. Foram realizados testes novamente em janeiro de 2005 com intenção de compra de até 100 casulos. Em agosto de 2005 a Northrop Grummam foi contrata para fornecer 24 casulos por US$40 milhões. O casulo fica instalado no cabide da esquerdo da fuselagem do F/A-18D.

O B-52 iniciou suas operações com o Litening em 2003. Em 2007 dois B-52 foram usados para detectar e atacar alvos navais com bombas guiadas a laser e ajudaram na identificação do alvo. Na missão três B-52 voaram 7000km em 10 horas para procurar e identificar um navio especifico nas Bermudas. Usaram o casulo Litening para enviar dados para estação em terra.

Em 2005 o USMC recebeu 17 casulos Litening AT equipados com um datalink operando na banda C. Mais 95 casulos Litening AT para da USAF e USMC receberam o datalink com entrega prevista para 2006. O total deve chegar a 124 Litening com datalink.

Em novembro de 2006 o Litening AT da Northrop Grummam foi escolhido para substituir os LANTIRN dos F-16 da USAF. O contrato inicial é de US$ 40 milhões para 20 casulos com entregas iniciando em 2007 até o fim de 2008. O Litening AT competiu com o Sniper XR da Lockheed Martin e o Litening III da Rafael. O total pode chegar a 470 casulos. O casulo terá uma camera de TV CCD de 1.024 x1024 elementos, datalink e gravador vídeo opcional.

Em setembro de 2007 a Northrop Grumman demonstrou um Litening AT na operaçao Bold Quest para demonstrar tecnologias para identificação de combate. Foram testados vários sistemas de acompanhamento de forças. A Northrop Grumman também integrou sensores infravermelhos e datalink seguro no programa Tactical Targeting Network Technology. A próxima capacidade a ser integrada no Litening será um FLIR de Quarta Geração com 1.024 x 1024 pixel.

O primeiro lote de nove casulos AN/AAQ-28 Litening II para equipar os AV-8B Plus do USMC (9), Itália(4) e Espanha(2) custou US$25 milhões. Uma encomenda posterior de 47 casulos para o USMC custou US$73 milhões. O Litening II do AV-8B melhorou a capacidade de ataque diurno/noturno a média-grande altitude, e a capacidade de reconhecimento limitado via datalink. O USMC pretende comprar 76 Litening para manter 10 casulos em cada um dos sete esquadrões de 16 aeronaves equipadas com o Harrier. Os fuzileiros consideraram o casulo fácil de usar e foi rapidamente colocado em combate no Iraque em 2003. Com o Litening os Harrier conseguiram atacar alvos com precisão a partir de média altitude.


Os JAS-39 Gripen suécos receberam o Litening.

Uso Operacional

Os F-16 da USAF equipados com o Litening já usaram o casulo nas zonas de exclusão no Iraque em maio e junho de 2000 e depois no Afeganistão. O MTBF foi o dobro do LANTIRN. O Afeganistão o Litening era o único casulo com um Laser Spot Tracker podendo encontrar alvos marcados pelas forças de operações especiais em terra. Depois faziam buddy laser para outras aeronaves. O USMC escolheu para equipar seus Harrier logo depois do conflito.

Durante a operação Iraq Freedom em 2003, os F-15E da USAF receberam alguns casulos AN/AAQ-28 Litening II emprestados da Guarda Nacional substituindo o LANTIRN. Os pilotos gostavam das novas capacidades comparadas com o LANTIRN.

A camera de TV melhorou em muito o desempenho diurno comparado com o LANTIRN. O alcance também era bem maior (3 vezes maior) e podia adquirir alvos a 50 mil pés (o dobro do LANTIRN). As aeronaves podiam ficar a 35km do alvo e ainda acompanha-los. Em uma missão de reconhecimento de estrada o Litening de um F-15E mostrou que o alvo se movendo no radar era um trator com um reboque plano. Outros F-15E com LANTIRN mais a frente nem conseguiram localizar o trator. O F-15E podiam detectar os lançadores de mísseis Scud facilmente com modos MTI do radar (detecção de alvos móveis). A busca era feita em fila com a aeronave da frente iluminando o alvo para o de trás. Depois mudam de posição e o líder ataca. O procedimento facilita a vida do ala que sempre gasta mais combustível que o líder.

Em uma ocasião uma um piloto cita que uma dupla F/A-18 ia disparar uma bomba guiada a laser contra um blindado T-72 com o NITE Hawk e viram duas coisas passando próximo e cruzando o caminho. Depois perceberam que eram bombas guiadas a laser disparadas por Harriers equipadas com o Litening que detectou os carros de combate iraquianos a grande distancia. Os F/A-18D vão receber o casulo Litening o que também resolveu problema de curto alcance que tiveram durante a invasão do Iraque visto que pode adquirir alvos mais rápido e economizar combustível.

No Vietnã, as missões de reconhecimento armado de estradas e rios eram voadas por trechos de alguns quilômetros e depois desviavam para continuar em outro trecho. Se voassem continuamente no mesmo trecho os vietnamitas podiam usar o telefone para alertar sobre o vôo para baterias de artilharia antiaérea mais a frente preparar uma armadilha. Com os casulos atuais é possível voar continuamente por uma via acima do alcance da artilharia antiaérea ou mísseis portáteis e dependendo da ameaça até voar a uma maior distância lateral fazendo vigilância com o casulo a longa distância.

O INS dava uma precisão 10 vezes maior e facilita a consciência de situação pois gira a imagem junto e facilita a visualização. As coordenadas do alvo podiam ser passadas pelo datalink FDL do F-15E ou designar alvos para bombas JDAM.

O Laser Spot Tracker (LST) facilitava a operar de dia e atuar com outros designadores. O LST é bom para acompanhar o laser de outro designador como outro casulo em aeronave ou laser em terra o que não é possível com o LANTIRN. É ótimo para atuar como controlador aéreo avançado mostrando alvo para outras aeronaves.

O apontador laser era operado junto com tropas em terra equipados com óculos de visão noturna ou óculos especiais para mostrar onde estavam fazendo pontaria. O objetivo era confirmar que não estavam errando o alvo ou evitar fogo amigo. As tropas em terra também podiam usar apontadores laser para que os F-15E detectassem o alvo mais facilmente. Era bem mais rápido comparado com o uso do rádio. Com o LANTIRN seria necessário um controlador aéreo em terra para garantir eficiente. Durante as operações de apoio aéreo aproximado, os F-15E usavam a táticas de circular o alvo (carrossel) ou em oito para designar e atacar.

O Litening também tinha defeitos. Como era israelense, os técnicos não podiam entrar nos país árabes onde estavam baseados os americanos. O resultado foi que de 18-19 casulos de um esquadrão, 6-9 funcionavam. O Litening tinha um problema de desenrolar sem aviso caso os cabos torcessem muito ao girar até 425 graus. Para evitar tinham que tomar cuidado com as manobras como evitar vôo invertido.

O modo IR era pior que o LANTIRN quando o alvo explode por usar um espectro diferente do infravermelho, mais sensível e mais detalhado e que borra com facilidade. Com a TV não tem problema a não ser pela fumaça e fogo tampando outro alvo. O Litening também foi feito para caças monomotores como o F-16 e sem muita capacidade de ser apontado manualmente como o LANTIRN.

O AAQ-28 Litening II do AV-8B Harrier II do USMC foi usado em 2003 no Iraque. Alguns estavam equipados com o datalink do UAV Pionner já usado pelos USMC. O datalink era usado para passar imagens para o comando dos fuzileiros através de uma estação receptora do UAV. Foi considerado três vezes melhor que o casulo NITE Hawk do F/A-18D. O Harrier operava em par com um equipado com o casulo. Chamava o F/A-18D se precisa atacar o alvo com uma JDAM e o F/A-18D usava o Litening para aquisição de alvos para disparar bombas JDAM. Os Harrier GR.7 da RAF equipados com o TIALD não tinha resolução do Litening e tinha que operar mais baixo, além de não ter datalink.

O A-10 foi projetado para realizar apoio aéreo aproximado aproveitando as lições da Guerra do Vietnã e como caça-tanques no teatro europeu de dia a baixa altitude. Em 1991 operou a média altitude longe da frente de batalha e a noite. Em Kosovo, em 1999, atuou como controlador aéreo (FACA). No Afeganistão operou de bases avançadas. Em 2003 realizou todas estas missões e a nova foi com o uso do Litening II passando a ter capacidade de FLIR de longo alcance, TV e designação laser.

Os esquadrões de caça 103 e 104 com 18 aeronaves cada voaram 3.100 horas em 900 saídas. Boa parte eram missões secretas apoiando forças de operações especiais atuando atrás das linhas. A guerra no oeste do Iraque foi mais secreta e até o uso de bases avançadas é desconhecido. Primeiro fariam alerta contra alvos com premência de tempo (TST) apoiados pelos JSTAR e outras aeronaves com casulos de longo alcance para identificar as zonas de operações dos mísseis Scud. Os A-10 deveriam prevenir o lançamento, mas a maioria foi mais ao sul. Depois passaram a realizar apoio aéreo aproximado e resgate de combate. Fizeram alerta de ataque, reconhecimento de estrada, patrulharam a fronteira da Síria para evitar fuga da liderança americana e sempre mais focado no oeste para apoio das forças de operações especiais.

Os pilotos eram divididos em diurnos e noturnos para respeitar o ciclo de sono. Sempre realizavam reabastecimento antes de entrar no Iraque. Atuavam em duplas e as vezes em quatro. Mesmo não sendo treinados como controladores aéreos acabaram realizando a missão e usavam o Litening para direcionar outras aeronaves para o alvo. Nas missões de busca e resgate de combate (CSAR) procuravam tropas em perigo no solo e o Litening ajudava a ver mais fácil aumentando a consciência da situação. Os A-10 ainda levavam bomba burras Mk82 e podiam atingir qualquer alvo com elas e o Litening facilitava mais ainda. O canhão também era outra arma de precisão.

O Litening era sempre apontado automaticamente para pontos pré-programados onde ocorreu atividade anteriormente. Pode ser também um rio ou estrada. Os pilotos não ficam o tempo todo olhando para a imagem do casulo por canalizar a visão e perder a consciência da situação total, correndo o risco de colisão com outra aeronave, ou terra ou desorientação espacial.

Um B-52 usou o Litening II para atacar uma base aérea no norte do Iraque em 11 de abril de 2003. Lançaram bombas GBU-12 contra um sistema de radar e centro de comando. O navegador designou o alvo sem precisar de outra aeronave.

O F/A-18D do esquadrão VMF(A)-242 do USMC deslocado para o Iraque após a operação Iraq Freedom estavam equipados com o casulo Litening II. Eram 11 casulos sendo dois com datalink com capacidade de inteligência, vigilância e reconhecimento melhorando a consciência da situação dos centros de comando com as imagens transmitidas pelo casulo. Os Hornet usavam o Litening para apoiar comboios em terra e tropas em contato com insurgentes, detectaram explosivos improvisados (IED), acompanharam movimentos de insurgentes nas cidades cercadas, vigilância de comboio com alerta de perigo e reação a ataques de morteiro contra bases. Por exemplo, em uma missão de escolta de comboio do Kuwait a Bagdá, as aeronaves encontram com o comboio no Kuwait logo antes de partir e tomam contato por rádio. As aeronaves vão na frente reconhecendo a rota. As aeronaves são trocadas 2-3 vezes durante a viagem dependendo da duração e velocidade do comboio e podem chamar mais ajuda se necessário como em caso de ataque ao comboio. Em caso de suspeita ou ataque podem usar armas ou até vôo baixo para dissuasão. O vôo baixo pode ser feito em caso de ataque muito próximo. As armas incluem bombas JDAM, GBU-12, Maverick laser, foguetes e canhão. O Litening é usado para guiar os Maverick, GBU-12 e gerar coordenadas para as JDAM. O LST é usado para detectar laseres das tropas em terra ou apontador laser. O Litening mostrou ser confiavel com uma falha em 8 mil horas de operação o que é muito bom comparada com o Nite Hawk usado anteriormente.

Os Tornados GR.4 da RAF voaram com o Litening III RD (Rover Downlink) no Iraque a partir de março de 2007. Atuavam com controladores em terra e fizeram inteligência não tradicional. A decisão de integrar o Litening II no Tornado foi dada no inicio de 2006. A integração iniciou em setembro de 2006 e ficou operacional em fevereiro de 2007.


itening instalado na asa de um A-10 durante a Segunda Guerra do Golfo. O Litening do A-10 não estava equipado com datalink com os do Harrier do USMC.


http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/ca/pdl05litening.html
 
Muchachos, al ver esta foto me surge lo siguiente, es posible la integración del Litening en el A-4AR sin mayores modificaciones.
Por que considero que el AMX (no el MLU) tiene una electronica similar al Fightinghawk.
 
S

SnAkE_OnE

siempre y cuando se integren, si, pero la problematica radica en el alcance efectivo de combate del A-4AR en relacion a la carga util de armamento que se podria utilizar, la reducida autonomia, etc...o sea, resumiendo, para llegar a "algun lado" necesitas 2 tanques subalares...sino, muchisimo menos, con uno ventral, eso te dejaria con 3 puntos de anclaje, uno ventral y 2 subalares (de los 4 tenes ocupados 2 por los tanques) y en todo caso podrias llegar a llevar 2 GBU's/BGL's o..de poder llegar a eso, 2 Maverick de guia Laser.
 
Entonces si se podría, eso es lo que me interesa saber. El problema del alcance y si...pero lo bueno es que se podría integrar. y un HMD tipo DASH con misiles Python 5, requiere grandes modificaciones? Creería que no
 
S

SnAkE_OnE

Snake, aprovechemos el fondo del bicentenario entonces...

es un tema complicado, si vinieran los Kfir C10 te digo si, dale para adelante...pero tambien hay que considerar la vida util de los A-4AR, los costos de modificacion asi como tambien las alternativas que se planteen para su reemplazo considerando que los Mirage se estan despidiendo y estos tambien estan en su ultimo cuarto de hora
 

Duwa

Master of the Universe.
Siempre pense que se podria haber reemplazado uno de los cañones por un pilon para poner un pod como el Litenning, cosa de no perder ni los tanques externos ni la capacidad de carga del pilon central. Algo como tiene el Gripen o tambien me lo imaginaba parecido al de este Su-22 (el pilon mas cercano al cañon de raíz alar):

Pero si no lo hicieron hasta ahora... ya fue.

Saludos
 
M

Me 109

En Desert Storm, los ingleses usaban una dupla para los ataques de precisión: un Bucaneer iluminaba y los Tornado arrojaban las pepas. Quizás se podría hacer lo mismo con los OA 4 (iluminadores) y los monoplaza lanzadores
 
En Desert Storm, los ingleses usaban una dupla para los ataques de precisión: un Bucaneer iluminaba y los Tornado arrojaban las pepas. Quizás se podría hacer lo mismo con los OA 4 (iluminadores) y los monoplaza lanzadores

-Los A-4AR carecen de la capacidad de ser un sistema autónomo
para el lanzamiento de GBU, requieren de un "Buddy Laser" labor
para la que los OA-4AR están capacitados



Saludosss:cool:
 
S

SnAkE_OnE

En Desert Storm, los ingleses usaban una dupla para los ataques de precisión: un Bucaneer iluminaba y los Tornado arrojaban las pepas. Quizás se podría hacer lo mismo con los OA 4 (iluminadores) y los monoplaza lanzadores

lo mismo el SEM para los Rafale en Afganistan
 
M

Me 109

lo mismo el SEM para los Rafale en Afganistan

¿El ser monoplaza el iluminador no genera una contra? Ok, a FL 250 o más dificilmente te la pongas contra algo (otro avión quizás) y supongo debe tener un piloto automático avanzado, pero me parece que distrae un poco al piloto de la envolvente de vuelo, a ver si me explico, de la situación operacional.-
 
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