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<blockquote data-quote="thelmo rodrigues" data-source="post: 221325" data-attributes="member: 222"><p>--------------------------------------------------------------------------------</p><p> </p><p></p><p>O homem da Embraer </p><p></p><p>Hoje adiei a vinda para o Rio de Janeiro para participar do almoço de despedida de Maurício Botelho da presidência da Embraer. Amanhã a Coluna Econômica falará um pouco mais sobre ele, que considero o "executivo da década", o mais importante CEO nessa fase inicial, em que se criaram as grandes corporações profissionalizadas no país. </p><p></p><p>No almoço, Botelho me confessou estar com saudades dos tempos em que as disputas comerciais eram com a Bombardier. Agora que começa a entrar no mercado dos gigantes Boeing e Airbus, o jogo é mais pesado. Cada movimento do inimigo equivale a uma patada de elefante. Mesmo assim, acredita que em dez anos a Embraer estará jogando na primeira divisão, graças ao modelo de foco no cliente adotado pela empresa após a privatização. </p><p></p><p>O foco no cliente </p><p></p><p>Cada projeto aéreo não sai por menos de US$ 500 milhões em investimentos. Essa a razão para não se ter muito espaço para erros. O segredo da Embraer é colocar todo foco no cliente. Para construir a família 170e 190 foram ouvidas 50 companhias aéreas de todo mundo. Criou-se um board de conselheiros, recrutados entre os clientes. Discutiu-se desde o projeto, preço, espaço interno, até posição do lavabo. </p><p></p><p>Tecnologia - 1 </p><p></p><p>O segundo segredo é um caixa robusto para dar mobilidade à empresa para investir em pesquisas pré-competitivas – aquelas que ocorrem antes da definição do projeto. São pesquisas com novos materiais, novos designs que podem ou não ser aproveitados. Para Botelho, é a chave para a inovação. No Canadá os investimentos nessa área são e US$ 790 milhões, de 800 milhões de euros na União Européia, e de US$ 900 milhões apenas da NASA na Boeing. </p><p></p><p>Tecnologia - 2 </p><p></p><p>No Brasil, todo o investimento é bancado pela Embraer, cerca de US$ 400 milhões em três anos, com um agravante. Pela legislação brasileira, esses valores não entram na rubrica investimento, mas em despesa operacional. Por esse motivo não podem ser diferidos no tempo, reduzindo os dividendos a serem recebidos pelos acionistas. Esse é um dos pontos essenciais para manter a competitividade da empresa. </p><p></p><p>Aviação regional </p><p></p><p>Outro problema é o fato de não haver um mercado para a Embraer no Brasil. Até 2001 havia uma aviação regional pujante. Essa aviação era garantida por um subsídio cruzado, cobrado nas passagens dos vôos das grandes companhias. Extinto o fundo, dos 450 aeroportos nacionais apenas um terço continuou a ser atendido; e as trinta companhias aéreas regionais estão reduzidas a cinco. </p><p></p><p>Sucessor </p><p></p><p>O sucessor de Botelho, Frederico Curado, começou a ser preparado há doze anos. Botelho fez um levantamento nos quadros da empresa e logo identificou o potencial de Curado, na época diretor comercial. Trouxe-o para perto de si, inseriu-o no processo de planejamento da empresa. Depois de ganhar cancha, Curado voltou para a parte operacional. No próximo dia 22, assume o lugar de Botelho. </p><p></p><p> Luis Nassif</p></blockquote><p></p>
[QUOTE="thelmo rodrigues, post: 221325, member: 222"] -------------------------------------------------------------------------------- O homem da Embraer Hoje adiei a vinda para o Rio de Janeiro para participar do almoço de despedida de Maurício Botelho da presidência da Embraer. Amanhã a Coluna Econômica falará um pouco mais sobre ele, que considero o "executivo da década", o mais importante CEO nessa fase inicial, em que se criaram as grandes corporações profissionalizadas no país. No almoço, Botelho me confessou estar com saudades dos tempos em que as disputas comerciais eram com a Bombardier. Agora que começa a entrar no mercado dos gigantes Boeing e Airbus, o jogo é mais pesado. Cada movimento do inimigo equivale a uma patada de elefante. Mesmo assim, acredita que em dez anos a Embraer estará jogando na primeira divisão, graças ao modelo de foco no cliente adotado pela empresa após a privatização. O foco no cliente Cada projeto aéreo não sai por menos de US$ 500 milhões em investimentos. Essa a razão para não se ter muito espaço para erros. O segredo da Embraer é colocar todo foco no cliente. Para construir a família 170e 190 foram ouvidas 50 companhias aéreas de todo mundo. Criou-se um board de conselheiros, recrutados entre os clientes. Discutiu-se desde o projeto, preço, espaço interno, até posição do lavabo. Tecnologia - 1 O segundo segredo é um caixa robusto para dar mobilidade à empresa para investir em pesquisas pré-competitivas – aquelas que ocorrem antes da definição do projeto. São pesquisas com novos materiais, novos designs que podem ou não ser aproveitados. Para Botelho, é a chave para a inovação. No Canadá os investimentos nessa área são e US$ 790 milhões, de 800 milhões de euros na União Européia, e de US$ 900 milhões apenas da NASA na Boeing. Tecnologia - 2 No Brasil, todo o investimento é bancado pela Embraer, cerca de US$ 400 milhões em três anos, com um agravante. Pela legislação brasileira, esses valores não entram na rubrica investimento, mas em despesa operacional. Por esse motivo não podem ser diferidos no tempo, reduzindo os dividendos a serem recebidos pelos acionistas. Esse é um dos pontos essenciais para manter a competitividade da empresa. Aviação regional Outro problema é o fato de não haver um mercado para a Embraer no Brasil. Até 2001 havia uma aviação regional pujante. Essa aviação era garantida por um subsídio cruzado, cobrado nas passagens dos vôos das grandes companhias. Extinto o fundo, dos 450 aeroportos nacionais apenas um terço continuou a ser atendido; e as trinta companhias aéreas regionais estão reduzidas a cinco. Sucessor O sucessor de Botelho, Frederico Curado, começou a ser preparado há doze anos. Botelho fez um levantamento nos quadros da empresa e logo identificou o potencial de Curado, na época diretor comercial. Trouxe-o para perto de si, inseriu-o no processo de planejamento da empresa. Depois de ganhar cancha, Curado voltou para a parte operacional. No próximo dia 22, assume o lugar de Botelho. Luis Nassif [/QUOTE]
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