O governo dos EUA autorizou a possível venda de novos projéteis de artilharia de longo alcance M982A1 Excalibur para o Exército da índia. A informação foi divulgada em uma notificação recente do Departamento de Estado ao Congresso dos EUA, solicitando aprovação para a transação, que se enquadra no programa de Vendas Militares Estrangeiras (FMS, na sigla em inglês) e está avaliada em US$ 47,1 milhões.
Designado M982A1 pelo Exército dos EUA, o Excalibur é um projétil de artilharia de longo alcance de 155 mm equipado com um sistema de navegação GPS. Essas características permitem que ele atinja alvos com precisão a distâncias de até 70 quilômetros, dependendo do tipo de sistema de artilharia utilizado para dispará-lo. Esses sistemas incluem, por exemplo, sistemas autopropulsados e rebocados como o M777, M109, M198, Archer e PzH2000, entre outros.

A este respeito, e em relação à autorização, cabe destacar que o Exército Indiano já possui o obuseiro ultraleve M777 em serviço, incorporado em 2018, quando os primeiros lotes foram recebidos. Além disso, estão em andamento planos — após acordos com a BAE Systems e os Estados Unidos — para a produção local desses obuseiros no âmbito do programa “Make in India”.
De acordo com um comunicado divulgado pela Agência de Cooperação de Segurança de Defesa (DSCA) em 19 de novembro, a Índia solicitou ao governo dos Estados Unidos a compra de um total de 216 projéteis táticos M982A1 Excalibur, juntamente com equipamentos relacionados, como sistemas portáteis de controle de tiro, cargas propelentes e pacotes de suporte.
A transação, avaliada em US$ 47,1 milhões, tem a empresa americana RTX Corporation como principal fornecedora.

O Departamento de Estado declarou: “Esta venda proposta apoiará a política externa dos EUA e os objetivos de segurança nacional, fortalecendo a relação estratégica entre os EUA e a Índia e aprimorando a segurança de um parceiro de defesa fundamental, que continua sendo uma força vital para a estabilidade política, a paz e o progresso econômico nas regiões do Indo-Pacífico e do Sul da Ásia.”
Acrescentaram: “A venda proposta aumentará a capacidade da Índia de enfrentar ameaças atuais e futuras, fornecendo equipamentos de precisão e aprimorando a acurácia dos primeiros ataques de suas brigadas. A Índia não terá dificuldades em integrar esses itens e serviços às suas forças armadas.”
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