Depois de tantos comunicados e adiamentos ao longo de anos de estudos, finalmente o Ministério da Defesa e a Força Aeroespacial da Colômbia assinaram o contrato para a aquisição do novo caça que substituirá os aviões Kfir na defesa dos céus colombianos. O contrato, avaliado em 4,4 bilhões de dólares, prevê a compra de 17 caças JAS 39 Gripen E/F, além dos equipamentos necessários para seu uso e manutenção. Da mesma forma, será realizada uma adequação das bases militares atuais para que possam operar essas aeronaves.
O contrato é assinado após múltiplos adiamentos e questionamentos devido ao aumento no custo unitário de cada aeronave, que inicialmente havia sido oferecida entre 110 e 120 milhões de dólares, mas que, ao final, terá um custo por unidade de cerca de 250 milhões de dólares.
O aumento desproporcional no custo e a falta de transparência diante da opinião pública para entender esse valor — já que nunca é explicado quais equipamentos e armamentos estarão incluídos no pacote da fabricante sueca — fazem especialistas questionarem se realmente a proposta da Saab foi a melhor escolha.
Assim, fazendo os cálculos, parece que a grande vantagem do JAS 39 — sua economia e menores custos de operação, manutenção e sustentabilidade — se desfez diante de um custo de 170 milhões por unidade oferecido pelos Estados Unidos com o F-16 Fighting Falcon da Lockheed Martin.
Apesar do anterior, essa nova compra representa um marco para a aviação de combate colombiana e nos oferece uma das aeronaves mais modernas da região, capaz de enfrentar qualquer adversário nos céus latino-americanos. Confiamos que o contrato inclua a venda de mísseis para todos os tipos de emprego e que os prazos estabelecidos sejam cumpridos: a chegada do primeiro aparelho em 2027 e a totalidade da frota em 2032, data na qual se prevê o pagamento integral do contrato.
Fotografias utilizadas apenas para fins ilustrativos.
Talvez você se interesse: Após 26 anos de serviço, o Exército da Colômbia retirou com honras seus últimos helicópteros UH-1N Huey
