Por meio de um breve comunicado publicado na manhã de hoje, o Ministério da Defesa do Japão informou que tem monitorado de perto a navegação de embarcações pertencentes à Marinha do Exército Popular de Libertação da China durante sua passagem pelo estreito de Ōsumi, localizado ao sul do país insular. Em particular, foi relatada a passagem de um navio de inteligência Tipo 815, também conhecido como classe Dongdiao, acompanhado por um destróier da classe Luyang III, enquanto ambos se dirigiam para o Oceano Pacífico.

Aprofundando alguns detalhes, a pasta da Defesa japonesa indicou que a primeira detecção do navio Tipo 815 ocorreu na tarde do último sábado, 18 de outubro, quando a embarcação se encontrava a cerca de 80 quilômetros a oeste da ilha de Kuchinoerabu (pertencente à prefeitura de Kagoshima), navegando em direção ao leste. Identificado com o número de casco 795, o navio foi acompanhado durante todo o fim de semana, enquanto completava sua travessia pelo mencionado estreito de Ōsumi.

Vale destacar que esta não é a primeira vez que um navio de inteligência chinês desse tipo é avistado próximo ao território japonês em datas recentes — um exemplo ilustrativo foi o episódio registrado no início de agosto passado, quando um navio com o número de casco 791 foi observado navegando entre a ilha principal de Okinawa e a ilha de Miyako, seguindo rumo noroeste. Juntamente com outros desdobramentos da Marinha chinesa — incluindo navios de assalto anfíbio —, o caso evidencia o aumento do nível de atividade naval registrado na região.

Quanto ao destróier da classe Luyang III, o comunicado oficial do Ministério da Defesa japonês afirmou que sua presença foi detectada ontem, tratando-se especificamente do navio com número de casco 131. Nesta ocasião, a embarcação encontrava-se a cerca de 40 quilômetros da ilha de Kuchinoerabu, navegando em direção ao noroeste. Posteriormente, confirmou-se que o navio seguiu a rota do classe Dongdiao pelo estreito, adentrando também nas águas do Oceano Pacífico.

Por fim, cabe mencionar que as tarefas de vigilância e coleta de informações sobre os navios chineses ficaram a cargo, principalmente, de unidades da Força Marítima de Autodefesa do Japão, que destacou para a missão o destróier JS Amagiri, da classe Asagiri, pertencente ao 11º Esquadrão de Escolta, com base em Yokosuka. Além dele, a instituição também mobilizou o patrulheiro JS Ōtaka, da classe Hayabusa, integrante do 3º Esquadrão de Navios Mísseis. Como componente aéreo da operação, Tóquio enviou ainda uma aeronave de patrulha marítima Kawasaki P-1, pertencente ao 1º Grupo Aéreo.

Imagens utilizadas apenas para fins ilustrativos

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