Ao longo desta semana, meios de comunicação e fontes de inteligência aberta (OSINT) sul-coreanas começaram a indicar que a empresa Korea Aerospace Industries (KAI) estaria planejando concluir a fabricação de seu protótipo da versão monoposto do caça leve FA-50 até 2026, ampliando a oferta de variantes da aeronave que já conquistou espaço nas frotas de diversas Forças Aéreas. A novidade em questão é complementada por afirmações que indicam que a companhia pretende contar com a versão definitiva até 2028, ao mesmo tempo em que trabalha em um pacote de atualização para os usuários já existentes da plataforma.

Caso seja posteriormente confirmado de forma oficial, isso ampliaria o que foi reportado em março do ano passado, quando a KAI afirmou estar desenvolvendo a mencionada variante monoposto do caça leve. Naquela ocasião, embora não tenham sido fornecidos maiores detalhes do design em si, pôde-se confirmar que a empresa sul-coreana destinou mais de 26,5 milhões de dólares para viabilizar o projeto.

O objetivo principal desses trabalhos, segundo se afirmou, era satisfazer as necessidades de potenciais clientes interessados em uma aeronave capaz de atuar como caça leve a baixo custo em relação a outros caças do mercado. Isso está alinhado com os planos de expansão comercial da companhia já anunciados, sendo um exemplo bastante ilustrativo as palavras do CEO da KAI, Kang Goo-young: “Nosso objetivo é aumentar os investimentos em futuros negócios para dominar a futura indústria aeroespacial.”

Cabe recordar, nesse sentido, que em sua versão biposto o avião já está presente em um importante leque de clientes, que inclui a Coreia do Sul, Indonésia, Malásia, Tailândia, Iraque, Polônia e as Filipinas. No caso deste último, trata-se de um país que em junho passado confirmou a aquisição de 12 aeronaves adicionais FA-50 Block 20 em um contrato avaliado em cerca de 700 milhões de dólares; o que se traduz na duplicação da frota de exemplares que já prestavam serviço no país desde a chegada dos primeiros aviões em 2015.

Somando-se a essa série de países, pode-se considerar o caso do Egito como um dos potenciais interessados na plataforma, levando em conta que existem antecedentes de negociações avançadas para incorporar os FA-50 à sua Força Aérea. Mais ainda, com o histórico de declarações emitidas em 2022 sobre o interesse do Cairo em realizar a produção da aeronave na variante de treinamento T-50, o que chegou inclusive a se materializar em um memorando de entendimento (MoU) entre a empresa estatal Arab Organization for Industrialization (AOI) e a própria KAI.

Imagens utilizadas a título ilustrativo.

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