Após mais de 60 anos de serviço à Força Aérea da Índia, a Força Aérea Indiana está se preparando para aposentar seus caças MiG-21 de design soviético, que se tornaram a primeira aeronave de combate supersônica do país após sua introdução em 1963. Isso marca um novo passo no longo processo de substituição pela aeronave LCA Tejas Mk1A de fabricação nacional. De acordo com relatos da mídia local, a força já agendou a cerimônia de aposentadoria das antigas unidades do 23º Esquadrão, que ocorrerá em 19 de setembro na base aérea de Chandigarh.

Analisando alguns detalhes específicos do que isso implica, vale a pena notar que fontes indianas relatam que essa decisão levaria a Força Aérea Indiana a ter cerca de 29 esquadrões de combate em serviço, um dos números mais baixos de sua história recente. Em detalhes, estima-se que o país asiático tenha atualmente cerca de 36 aeronaves MiG-21, que, embora representem uma das maiores frotas do tipo formalmente operacionais atualmente, também são uma pequena fração das mais de 850 que serviram à instituição.

Nesse sentido, os antigos caças surgiram como um importante símbolo do poder aéreo para a região, ainda mais considerando que pouco mais de dois terços das aeronaves pilotadas por pilotos indianos eram fabricadas sob licença na região. Vale lembrar também que o país teve diversas variantes da aeronave à disposição durante suas seis décadas de serviço, uma lista que inclui o MiG-21PF, MiG-21FL e MiG-21Bis, entre outros.

Seu histórico de serviço também é extenso, destacando sua participação na Guerra Indo-Paquistanesa de 1965 e na Guerra de Independência de Bangladesh de 1971, bem como na Guerra de Kargil de 1999. No entanto, eles deixarão um legado agridoce para a Força Aérea Indiana após sua aposentadoria, principalmente devido ao grande número de aeronaves perdidas em vários incidentes. Tanto que em relatos locais ele é frequentemente chamado pelo apelido sombrio de “caixão voador”, atribuído a ele devido ao que se acredita serem mais de 400 acidentes e quase 200 mortes de pilotos na Índia.

Por fim, voltando ao que foi mencionado nas linhas iniciais, vale lembrar que a Índia está em processo de incorporar seus novos caças LCA Tejas MK1A como substitutos dos antigos MiG-21. Este processo prevê atualmente a construção de mais de 100 unidades autóctones, cuja produção tem sido consideravelmente atrasada por atrasos nas entregas dos motores F404 de fabrico norte-americano que as equipariam e que o país começou a receber em meados deste mês; Este será, sem dúvida, um salto significativo nas capacidades das aeronaves de caça da força.

*Imagens utilizadas para fins ilustrativos

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