Como parte da operação de segurança aérea planejada para a Cúpula BRICS 2025, que será realizada de 4 a 7 de julho no Rio de Janeiro, a Força Aérea Brasileira (FAB), com os seus Super Tucano, relatou a interceptação de três aeronaves que violaram o espaço aéreo restrito estabelecido para a proteção do evento com voos irregulares.

No sábado, 5 de julho, houve relatos de ataques aéreos sobre zonas de exclusão sem autorização. Ambos foram interceptados por caças A-29 Super Tucano, que escoltaram as aeronaves para fora da área restrita após verificar suas rotas de voo. Além disso, um terceiro caso foi relatado, no qual um helicóptero não autorizado deixou imediatamente a área sem aviso da presença de um caça A-29, pousando em um local remoto. O local foi reportado às forças de segurança.

O deslocamento aéreo faz parte do esquema coordenado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), em cumprimento ao Decreto 12.542, de 1º de julho de 2025, que regulamenta a atuação do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA) em eventos de alto nível, como a Reunião de Ministros da Fazenda e Presidentes de Bancos Centrais dos BRICS e a Reunião de Cúpula dos BRICS.

Nessa linha, no dia 4 de julho, foi instalada a Célula de Operações Locais (COL) de Defesa Aérea no Centro de Controle de Aproximação do Rio de Janeiro (APP-RJ), unidade operacional do DECEA localizada no Aeroporto Internacional do Galeão.

Além dos caças A-29, a FAB mantém em voo contínuo uma aeronave de vigilância eletrônica E-99, responsável pelo controle do espaço aéreo com avançada tecnologia de radar. O sistema de defesa também inclui o uso de aeronaves F-5M, aviões-tanque KC-390 Millennium, helicópteros H-60L Black Hawk e outras plataformas para garantir uma resposta rápida a qualquer ameaça aérea.

Em 3 de julho, o DECEA ativou a Sala Mestre de Comando e Controle do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro. A partir daí, todas as operações aéreas relacionadas ao evento são coordenadas em tempo real, com autoridade para autorizar, restringir ou cancelar voos com base em critérios de segurança, fluidez e previsibilidade.

Como parte do protocolo de segurança, foram estabelecidas três zonas de exclusão aérea (branca, amarela e vermelha), nas quais os voos devem cumprir requisitos rigorosos: apresentar um plano de voo completo, manter o transponder ativo e manter contato constante com o controle de tráfego aéreo. A entrada não autorizada pode fazer com que uma aeronave seja classificada como suspeita ou hostil, com a aplicação das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) apropriadas.

Com essas operações, o Brasil reafirma seu compromisso com a segurança aérea, a soberania nacional e a proteção das delegações internacionais participantes do BRICS, um dos mais importantes fóruns políticos e econômicos do cenário global atual.

*Imagens meramente ilustrativas.

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