Esta semana, a Força Aérea Sueca anunciou que enviou um novo contingente de seis caças Gripen C e 120 militares para a Polônia, com o objetivo de fortalecer as capacidades de defesa que protegem as linhas de suprimento que dão suporte à Ucrânia. Esses são elementos da Flotilha Aérea de Blekinge, que chegaram à Base Aérea de Malbork, no norte da Polônia, ficando ao alcance dos principais centros logísticos e de transporte no sudeste do país, perto da fronteira com a Ucrânia.

Vale ressaltar que esta não é a primeira força que Estocolmo mobiliza na região, tendo em vista que desde o final de março passado mantém sua Ala Norrbotten na Polônia; que também tem seis caças Gripen. Esta é a primeira mobilização da Suécia como parte de uma missão de Policiamento Aéreo Aprimorado da OTAN desde sua recente adesão e, dado seu plano original de durar dois meses, ela já deve estar próxima da conclusão. A recente implantação da Ala Blekinge também é coordenada pelo comando da OTAN, embora não faça parte da mesma missão, mas sim da Defesa Aérea e de Mísseis Integrada da Aliança.
Sobre isso, Christian Bertilsson, comandante do contingente destacado em Malbork, declarou: “Podemos fornecer à Polônia uma capacidade significativa de defesa aérea. Ao contribuirmos para a dissuasão e defesa coletivas da OTAN, das quais a atual operação de defesa aérea faz parte, a Força Aérea também fortalece a segurança da Suécia (…) Estamos ansiosos para continuar a cooperação com a Polônia e o Reino Unido e nossa missão conjunta de contribuir para a dissuasão e defesa coletivas da OTAN.”

Em relação a este último, é importante lembrar que os já mencionados caças Gripen suecos ali destacados devem ser somados às aeronaves MiG-29 pertencentes à Força Aérea Polonesa; já que Malbork também abriga a 22ª Base Aérea Tática da instituição. Além disso, a Força Aérea Real mantém seu 2º Esquadrão de Cooperação na mesma base, cujas aeronaves Eurofighter Typhoon chegaram da RAF Lossiemouth, na Escócia; Elas fazem parte do que a RAF chama de “Operação Chessman“.
Por outro lado, referindo-se à missão específica dos caças suecos recentemente destacados, analistas ocidentais apontam que eles podem estar mirando o Aeroporto de Rzezsów-Jasionka; um dos principais pontos de entrega de ajuda militar destinada à Ucrânia. Embora as forças locais e da OTAN tenham construído uma importante rede de defesa para fornecer proteção, a Rússia lançou várias ameaças de ataques contra bases operacionais da OTAN que contribuem para o esforço de guerra ucraniano, o que não ocorreu até agora, mas está ganhando força entre os setores mais extremistas da política em Moscou.
*Créditos da imagem: Försvarsmakten
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